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SOLIDARIEDADE À GREVE NA GM | Estudantes da USP apóiam os trabalhadores da GM em luta: nenhuma família na rua!

Nesta quinta feira, estudantes da USP militantes da Juventude às Ruas organizaram uma série de iniciativas para se solidarizarem com a greve dos trabalhadores da GM, contra a demissão em massa que a empresa quer passar. Organizaram uma campanha de fotos com os estudantes, passagem em sala e durante a assembléia geral dos estudantes da USP, estiveram a frente de propor que o DCE organizasse a ida de uma delegação para garantir que esses trabalhadores sejam cercados de solidariedade.

segunda-feira 17 de agosto de 2015 | 19:30

A solidariedade com os trabalhadores é fundamental para romper o cerco da mídia e os assédios da patronal, sobre isso Guilherme Kranz, estudante de letras, disse “os ataques que sofrem (trabalhadores) atualmente são parte das dezenas de ataques aos quais também viemos sendo submetidos pelos governos do PT e do PSDB, que retiram de todos nós, trabalhadores e estudantes, o direito ao estudo com os cortes na educação, à saúde com os cortes à saúde, e que vem há anos levando milhares de famílias à miséria com o desemprego que não para de crescer, principalmente na juventude, impedir que essas demissões ocorram, também é parte para da luta por um futuro para a juventude”.

A GM quer fazer a juventude e os trabalhadores pagarem pela crise, as custas de manter altas taxas de lucro com a superexploração do trabalho, apoiado nas novas medidas do governo, como o PPE e a PL4330, que garante legalmente a extensão da terceirização.

Na USP, os estudantes demonstraram o oposto. Que a crise seja paga por quem a criou: os capitalistas e os governos, disse Jessica Antunes, estudante de letras, “com a campanha de fotos mostramos que a juventude da universidade está disposta a demonstrar apoio irrestrito à luta dos trabalhadores da GM contra as demissões na fábrica. Com a arrecadação financeira, esses mesmos estudantes visam ajudar os trabalhadores em sua jornada de luta, apesar das ameaças de corte de ponto, financiando seu fundo de greve”.

Enquanto o governo PT desvela duros ataques, e frente a rejeição recorde a Dilma, as centrais sindicais e estudantis, UNE, CUT, CTB, estão chamando um ato no dia 20 para defender o governo, e também como resposta a outro ato, chamando pela oposição de direita no dia 16, frente esses 2 atos, nessa sexta ocorrerá um ato dos trabalhadores da GM que pode indicar uma saída independente, nem com o PT, nem com a direita que se constrói uma alternativa para o futuro. É com a auto organização, a luta e a clareza da necessidade de lutar em um terceiro campo, um forte pólo da esquerda anti governista, é possível construir uma saída capaz de fazer com que a burguesia pague pela sua crise.




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