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UERJ | Estudantes da UERJ dizem basta à precarização e decretam greve

quarta-feira 2 de dezembro de 2015 | 18:18

Nesta terça (01/12) Estudantes da UERJ disseram “basta!” à situação de não pagamento das bolsas estudantis e dos salários dos trabalhadores terceirizados e decretaram greve. Houve duas assembleias estudantis em uma UERJ ocupada, e isto ocorreu após esta universidade ter passado uma semana fechada, por decreto do REItor Vieralves. Esta movimentação por parte dos estudantes ocorre na mesma semana em que o Governador Pezão anunciou um monstruoso ajuste com parcelamento nos salários de todos os servidores públicos do estado, que receberão 2 mil em dezembro e sem previsão para o resto.

Na parte da manhã, cerca de 500 estudantes vieram se informar sobe a ocupação havia começado no dia anterior por iniciativa do Diretório Central dos Estudantes, sem consulta aos estudantes. Depois da assembleia, todos se somaram ao ato dos residentes do Hospital Universitário Pedro Ernesto, que estão há dois meses sem receber suas bolsas. Na assembleia noturna, 700 estudantes levantaram várias exigências como pagamento de todos salários das terceirizadas e das bolsas de estudantes e residentes, abertura dos livros de contas da Universidade, entre outras reivindicações.

Nós da Juventude às Ruas queremos alertar a todos os estudantes que o DCE apoiou o atual reitor e sua chapa sucessora "avançar UERJ" e já deu várias mostras de negociar acordos com a reitoria por trás dos estudantes. Cientes disto centenas de estudantes votaram na assembleia noturna que todas decisões sejam tomadas por assembleia estudantil, o DCE não pode negociar sozinho de portas fechadas pelas costas dos estudantes.

Para os estudantes da UERJ serem vitoriosos em sua luta, tem que assumir o controle de sua greve e ocupação e forjar uma aliança com os servidores (efetivos e terceirizados) e professores que forem de luta, e coordenar-se com os trabalhadores do estado para lutar contra o ajuste, começando por assembleias em cada de curso que eleja os representantes dos estudantes. Pezão transferiu o custo da crise para os trabalhadores e o povo, a UERJ pode ser a ponta de lança para mostrar que nós não criamos esta crise e por isso não vamos pagar por ela!

Por isso a importância das assembleias de curso e da construção da comando de greve para que as decisões passem pela base dos estudantes. Os governos estão unidos e empenhados em fazer os trabalhadores e a população pague pela crise, precisamos nos coordenar com os trabalhadores da UERJ e do Estado, e massificar a mobilização para combater o ajuste de Pezão.

A próxima assembleia geral estudantil ficou marcada para sexta-feira, em dois horários: 9h30 e 18h, na Concha Acústica.




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