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Estadão e Folha começam o ano pedindo mais ataques aos trabalhadores

Os jornais de São Paulo dedicaram suas páginas nos primeiros de ano para pedir mais ataques aos trabalhadores.

sexta-feira 3 de janeiro de 2020 | Edição do dia

O ano mal começou e a sede de lucros da burguesia não para. Dois dos maiores jornais de terras tupiniquins começaram o ano pedindo por mais ataques ao governo e ao congresso.

O Estadão, em um editorial falou que as eleições desse ano não poderiam ser um motivo para que o país paralisasse a agenda de ataques aos trabalhadores, as "reformas" como a tributária e a administrativa.

Sobre esta última, a Folha realizou uma densa entrevista com Bresser-Pereira. O ex-ministro de FHC, que aprovou uma reforma administrativa em seu mandato, narra com tom "heróico" o seu feito de aprovar um ataque impopular, como ele mesmo admite:

Em 1995, quando comecei a reforma, esse era um assunto muito novo. No dia em que tomei posse, falei que queria acabar com a estabilidade dos servidores. Foi uma tempestade em cima de mim, de tudo quanto é lado, inclusive da direita. A ideia de mexer na estabilidade parecia um crime absoluto.

Frente a aprovação da reforma da previdência sem luta, devido a traição das centrais sindicais, a burguesia agora clama por mais ataques. Dessa forma exigem que se coloquem na agenda políticas mais reformas. No entanto, como eles mesmos sabem, esses ataques são impopulares. Frente a isso, é preciso "aprender a falar Francês" e seguir o enorme exemplo dos trabalhadores e jovens que não deram trégua para Macron e sua Reforma da Previdência e ontem completaram a 29 dias de greve dos transportes, com diversos elementos anti-burocráticos.




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