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NORDESTE | Esquerda Diário Nordeste constrói debate na UFRN pra preparar o dia 28 de Abril

Marie CastañedaEstudante de Ciências Sociais na UFRN

domingo 16 de abril de 2017 | Edição do dia

Esquerda Diário Nordeste constrói debate na UFRN pra preparar o dia 28 de Abril em chave internacional: assim como os trabalhadores e a juventude fizeram Macri sentir sua fúria na Argentina no dia 6 de Abril, queremos fazer no Brasil com Temer. É tempo de mostrar que quem deve pagar pela crise são os capitalistas.

Nesta terça-feira, dia 18 de Abril, o Esquerda Diário está construindo um debate na Universidade Federal do Rio Grande do Norte que contará com a presença de Gonzalo Rojas, Professor da Ciência Política da UFCG e André Augusto, mestrando da UFRN, que discutirão a necessidade de lutar contra Temer e Macri e absorver o que a paralisação nacional realizada no último dia 6 na Argentina nos pode ensinar para organizar a luta de forma democrática e pela base, a única forma de derrotar a enxurrada de ajustes que ambos querem jogar em cima dos trabalhadores.

Ainda que Macri e Temer tenham chegado às presidências por caminhos distintos, sendo Temer não apenas um político capitalista ajustador, mas também golpista, seus planos para descarregar a crise nos trabalhadores e na juventude são bastante semelhantes. Enquanto as burguesias de ambos países recebem isenções, os salários dos trabalhadores são corroídos pela inflação, as demissões correm soltas para garantir os lucros dos patrões e o trabalho precário é cada vez mais flexibilizado. No Brasil, Temer quer votar a Reforma Trabalhista no dia 19, que garantirá a total ausência de direitos. São governos de ricos para os ricos e frente a isso os trabalhadores não podem mais se deixar calar, nem pelos ricos, nem pelas centrais sindicais que não organizam a luta.

Na Argentina a CGT convocou a paralisação nacional para o dia 6 e a classe trabalhadora mostrou toda sua força, em especial do sindicalismo de base, onde o PTS, corrente irmã do MRT, cumpre um importante papel de lutar contra a burocracia sindical que não quer permitir com que aconteça a organização de base de fato para que os trabalhadores sejam sujeitos de lutar contra o que os assola e temem perder seu controle. Aqui no Brasil ficou gritante o quanto a CUT e a CTB também tem medo de perder este controle e que as mobilizações do dia 15 e do dia 31 possam de fato derrotar Temer e defender os interesses dos trabalhadores, o que não seria uma defesa de Lula em 2018, tanto é que deram a Temer uma trégua de um mês, convocando a paralisação nacional para 9 dias após a votação da Reforma Trabalhista.

Venha conosco discutir como construir um forte 28 de abril!

Auditório C do CCHLA - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

18/4, às 15h30

Veja o evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1926780900885937/




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