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Entidades governistas fazem reunião com a Dilma para reafirmar o apoio ao seu governo

Entidades são recebidas por Dilma depois dos atos que organizaram em seu apoio no dia 16. Foi mais uma ação de defesa do governo, camuflada com algumas "exigências" formais.

quinta-feira 24 de dezembro de 2015 | 00:00

Um dia depois do ato organizado em defesa do governo Dilma em todo o país, Dilma recebeu os movimentos que organizaram o ato em uma reunião. Nesta reunião estiveram presentes a CUT, MST, UNE, PCO e intelectuais pró governo como Leonardo Boff. Foi afirmado entre as entidades que iriam seguir “lutando em defesa da democracia”, a forma como estão camuflando a defesa do governo Dilma, que agradeceu o apoio falando que “não tenho menor constrangimento de pedir o apoio de vocês, mesmo diante das divergências. Certamente, apesar de sermos diversos, temos em comum uma posição do que queremos neste País”.

No mesmo texto publicado no site da CUT, foi declarado que a central sindical é contra o ajuste fiscal do governo e pede mudança na política econômica. Nesta reunião participou o Partido Causa Operária através do seu representante Antonio Carlos da Silva, figura publica do partido entre os professores do Estado de São Paulo, entregou uma carta para a presidente Dilma com as ‘pautas dos trabalhadores’. Esta ação do PCO só demonstra que são quinta coluna do petismo e com o seu pequeno peso na realidade estão dispostos a dar uma cobertura de esquerda para este processo.

Para lutar contra a política de ajuste fiscal implementada pelo o governo não é com meia dúzia de burocratas sentado com a Dilma, mas sim se enfrentando diretamente contra aqueles que aplicam os ataques aos trabalhadores. Pra que estas entidades cumprissem este papel teriam que articular as lutas dos trabalhadores e da juventude que ocorrerem em 2015, porém o que a CUT fez foi trair as greves que ela dirigiu e a UNE/UBES negociar com o governo do PSDB nas costas dos estudantes secundaristas que estavam ocupando as suas escolas. É necessário que a CUT e essas direções rompam com o governo e que passem das palavras à ação na luta contra os ajustes, que até agora não foram enfrentados, enquanto para a defesa do governo mobilizaram nas ruas, em defesa dos trabalhadores nada.




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