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REFORMA DA PREVIDÊNCIA | Entenda o plano de Temer para acabar com seu direito a aposentadoria

segunda-feira 5 de dezembro de 2016 | Edição do dia

Em algumas horas Temer irá apresentar sua proposta de Reforma da Previdência. Os detalhes já foram publicados por toda grande mídia, sintetizamos nesse artigo as principais propostas e como elas alteram seus direitos hoje.

Idade mínima de 65 anos de idade:

Hoje não há uma idade mínima. A idade mínima também viria acompanhada de um tempo mínimo de contribuição de 25 anos.

Como é hoje para homens: Não há idade mínima, existe no mínimo uma exigência de 35 anos de contribuição, tornando possível a aposentadoria aos 53 anos. Isso não existiria mais. Hoje existe um "fator previdenciário", aprovado por Dilma, que faz o aposentado só ter direito ao valor integral a partir de um somatório de idade e contribuição igual a 95 anos. A cada dois anos isso aumenta um ponto.A consequência da reforma será que os homens, trabalharão, em média 12 anos mais para se tornarem aposentáveis.

Como é hoje para mulheres: Tal como para os homens não há idade mínima. O tempo de contribuição mínimo é de 30 anos. Ou seja, por volta dos 48 anos de idade as mulheres são aposentáveis. Há também "fator previdenciário" para as mulheres. De 85 pontos somando contribuição e idade. Com a reforma as mulheres trabalharão 17 anos mais para se tornarem aposentáveis.

Contribuição dos servidores: Nacionalizando a proposta feita nos pacotes de "maldade" de Pezão e Sartori, todos servidores passarão a contribuir com 14% de seus salários para a previdência. Hoje este valor está em 11%.

Trabalhadores rurais: Hoje basta comprovar que trabalhou no campo e atingir idade mínima. Agora será necessário recolher ao INSS. Ocorre um "detalhe" no campo que muitos trabalhadores braçais são boias-fria não registrados. Na prática isso abolirá o direito à aposentadoria.

Pensões: Corte no valor de 100% para 50% com acréscimo de 10% para cada filho menor de idade.

Aposentadoria especial: O governo não detalhou mas seriam alteradas as regras, acabando com os direitos de quem trabalha em setores insalubres ou com maior periculosidade.

Parlamentares, juízes, militares: São especiais, a eles por hora nada se aplica. Talvez possam introduzir módicas alterações aqui para tornar mais "vendável" esse plano que levará todos trabalhadores a entregarem aos patrões ao menos uma década mais de suas vidas.




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