Já são pelo menos 400 demitidos da Companhia Siderúrgica Nacional e a intenção anunciada da empresa é chegar a 3 mil nos próximos dias.
Leandro LanfrediRio de Janeiro | @leandrolanfrdi
quarta-feira 13 de janeiro de 2016 | 01:00
A empresa pretende desligar o alto-forno número 2 da Usina Presidente Vargas,no município de Volta Redonda, Sul do Estado do Rio de Janeiro, que responde por cerca de 30% das quase 5,6 milhões de toneladas de aço produzidas por ano.
Na última segunda-feira, Pezão recebeu os representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul fluminense e teria ligado para a o diretor executivo da CSN, Paulo Caffarelli, propondo que a empresa aderisse ao Plano de Proteção ao Emprego, reivindicação do sindicato. Vale ressaltar que Caffarelli é ex-secretario executivo do Ministério da Fazenda de Dilma. Tudo que o Sindicato dos Metalúrgicos tem feito é implorar para que as fábricas aceitem participar do PPE, ou realizem o lay-off (suspensão temporária dos contratos)
A política aplicada pelo sindicato só levará a derrotas e desmoralização. É preciso uma nova estratégia política, que passa por organizar os trabalhadores para a luta por seus postos de trabalho, passando por cima da burocracia pelega do Sindicato ligada à Força Sindical. Nesse sentido faz falta que a CSP-Conlutas realmente organize uma grande campanha nacional contra as demissões, partindo de onde tem peso, como em Metalúrgicos de São José dos Campos e Minas Gerais.
