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RIO GRANDE DO SUL | Enchentes no Rio Grande do Sul: milhares desalojados em meio às festas de final de ano

sábado 26 de dezembro de 2015 | 22:00

As chuvas que sempre ocorrem no final do ano fez estrago na fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. De acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado, cerca de 1795 famílias foram atingidas, sendo que 1479 foram desalojados e 66 foram desabrigados. De acordo com informações da Agência Estado, estas famílias precisaram de solidariedade para poder passar o natal e vão precisar de ajuda para o ano novo.

Isto ocorreu por conta do Rio Quarai atingiu o recorde de 15 metros e 28 centímetros. O mesmo ocorre com o rio Uruguai, que ultrapassou a meta estabelecida chegando a 10 metros e 41 centímetros. Para além de tirar as casas de milhares de famílias em pleno período de festas de fim de ano, a chuva também atingiu a colheita de arroz e fez com que a ponte Internacional da Concórdia que liga o Brasil com o Uruguai ficasse interditada 22 horas.

As prefeituras de Liberato Salzano, Trindade do Sul, Nonoai, Santo Ângelo, São Miguel das Missões, Guarani das Missões, Roque Gonzales, Cândido Godói, Uruguaiana, Quaraí, Passa Sete e Não Me Toque decretaram estado de emergência.

(Dilma sobrevoou a cidade de Uruguaiana na manhã deste sábado)

Esta é mais uma tragédia social anunciada, pois todo ano ocorrem enchentes de verão nestas regiões, embora este ano, o fenomeno tenha sido agravado pelo El Niño (as cheias dos rios da região entre Brasil, Uruguai e Argentina, também castigaram o litoral argentino nos últimos dias na maior inundação em 30 anos, como denunciamos no La Izquierda Diario da Argentina) os governos do RS e o governo Dilma, não tomaram quaisquer providências para evitar mais esta tragédia, que atinge sobretudo os mais pobres do campo e das cidades do estado. Não o fazem, pois seu papel é defender os lucros do bancos e grandes empresários (mesmo que isto leve o Estado do Rio Grande do Sul a "falência"), em detrimento de investimentos em moradias, obras públicas a serviço das necessidades da população.

Com a crise econômica, os governos estaduais como do Rio Grande do Sul mas também o governo federal de Dilma investem cada vez menos em áreas como educação, saúde e moradia enquanto os bancos batem recorde de lucro e os grandes empresários não tem a sua fortuna atingida. Mais uma prova de quem está pagando pela crise são os trabalhadores e demais setores populares da sociedade, seja no corte na educação e na falta de investimento em moradia e em obras para prevenção de tragédias sociais do capitalismo, como as inundações, enchentes, seca, entre outros.

Com informações da Agência Estado.




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