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Crise dos combustíveis | Empresas de transporte público no RN sugerem aumento nas passagens e ameaçam reduzir frota

Após o aumento do preço dos combustíveis, empresas de transporte público intermunicipais e de Natal ameaçam uma redução na frota e cobram soluções ao Poder Público, sugerindo o aumento no preço das passagens, para manterem seus lucros e jogarem nas costas dos trabalhadores as consequências da crise.

terça-feira 15 de março de 2022 | Edição do dia

Foto: Sumaia Villela/ Agência Brasil

A crise dos combustíveis que causou um aumento também no preço do diesel, poderá afetar o transporte público no Rio Grande do Norte, o que significa mais uma preocupação aos trabalhadores que dependem diariamente deste transporte.

As empresas de transporte público de Natal e intermunicipal estão ameaçando reduzir a frota e sugerem, para solucionar o problema do aumento dos gastos com combustíveis, aumentar o preço das passagens.

A Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (Fetronor) e o Sindicato das Empresas dos Transportes Urbanos (Seturn) se reuniram com os entes públicos para cobrar soluções. Entre as propostas sugeridas pelas entidades estão o reajuste da passagem, o Poder Público subsidiar parte da operação ou ceder óleo diesel às empresas.

Além de ameaçar reduzir a frota, as empresas cogitam a devolução de linhas para a prefeitura caso nenhuma medida seja tomada, alegando prejuízo nas operações.

Para continuar mantendo seus lucros, as empresas buscam jogar nas costas dos trabalhadores os custos do aumento dos combustíveis. Em meio a alta dos preços, a população pobre e trabalhadora se vê a cada dia mais sufocada, com seus salários valendo cada vez menos.

Aumento dos combustíveis
Na sexta-feira (11), houve um novo reajuste da Petrobras e da política privatista de paridade com os preços internacionais que atingiu os trabalhadores e o povo pobre do país, que já vinham sentindo os efeitos de uma inflação galopante desde o início da pandemia.

Leia mais sobre: Mega-aumento dos combustíveis: Bolsonaro e Petrobrás disparam preços e população pobre será a mais afetada

Como parte da política de Jair Bolsonaro para a Petrobras que busca garantir o lucro dos acionistas, a gasolina foi reajustada em 18,8%, o gás de cozinha em 16,1% e o diesel em 24,9%.

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