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PARALISAÇÃO NA USP | Em defesa da educação pública, estudantes da USP aprovam paralisação nesta quinta, 17

Reunidos em assembleias de curso nessa terça-feira, estudantes dos cursos de Letras, Ciências Sociais, História e Pedagogia da USP aprovaram paralisação na próxima quinta-feira, 17. Nesse mesmo dia, os trabalhadores e os professores da universidade também realizarão uma paralisação contra o arrocho salarial e o desmonte da universidade pública, após decisão em assembleias convocadas pelo SINTUSP e a ADUSP.

Faísca Revolucionária@faiscarevolucionaria

quarta-feira 16 de maio de 2018 | Edição do dia

A precarização do ensino, a falta de bolsas de permanência estudantil, a necessidade de contratação de professores e funcionários, entre outros, são alguns dos motivos que levaram os estudantes a decidir pela paralisação unificada. O desmonte promovido pela reitoria, ao mesmo tempo que mantém seus super salários são um reflexo do projeto golpista para a educação pública sendo implementado de forma acelerada na USP, um projeto de sucateamento e precarização, que prefere congelar por 20 anos os investimentos em saúde e educação, enquanto cumpre rigorosamente o pagamento da dívida pública, um verdadeiro roubo a favor dos grandes capitalistas imperialistas.

Reunidos em importantes assembleias, os estudantes decidiram democraticamente aderir ao chamado de paralisação unificada, já que as demandas e o inimigo (a reitoria) é o mesmo. Somente uma forte luta unificada vai ser capaz de barrar esses ataques e conquistar a universidade que queremos. Para isso é fundamental que os Centros Acadêmicos e o DCE (atualmente dirigido pelo PT, UJS e Levante Popular da Juventude) ao invés de sentar com a reitoria sem informar ninguém, precisam colocar todas suas forças para que a entidade cumpra o seu papel organizando os estudantes, buscando massificar nossa mobilização.

Em várias unidades foram aprovadas atividades unificadas entre professores, estudantes e funcionários dos cursos para debater sobre os motivos da nossa paralisação e a possibilidade de uma greve na universidade. Às 11:30h todos se encontrarão em frente ao antigo MAC, para o ato unificado na reunião do Fórum da Seis (que reúne representantes das entidades dos estudantes, professores e funcionários das 3 estaduais paulistas) com o Cruesp (que reúne os reitores da USP, Unesp e Unicamp).

A juventude Faísca - Anticapitalista e Revolucionária convida a todos os estudantes para construir um forte dia de paralisação nessa quinta-feira. Como parte de uma dia de mobilização unitária na Universidade de São Paulo, contra os ataques da reitoria e do governo, em defesa dos salários e da permanência estudantil.




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