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19J | Em Natal, milhares tomam as ruas contra Bolsonaro neste 19 de Junho

Na capital do Rio Grande do Norte, mais uma vez milhares tomam as ruas contra o governo. No estado que padece pelo alto índice de desemprego, trabalho informal, com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) sofrendo ameaças de Bolsonaro e do Congresso golpista de fechar suas atividades em setembro, mais do que nunca é preciso organizar a luta dos estudantes e trabalhadores em cada local de estudo e trabalho.

sábado 19 de junho de 2021 | Edição do dia

Cerca de 2000 pessoas se manifestam nas ruas da capital potiguar neste 19 de Junho. Com grande peso da juventude, e tendo duas instituições de ensino federais, a UFRN e o IFRN, é necessário confiar nas nossas forças para derrotar os cortes, as privatizações e as reformas de Bolsonaro, Mourão, militares e do regime político do golpe de 2016.

Hoje, com o Brasil alcançando meio milhão de mortes por covid, de responsabilidade do negacionismo de Bolsonaro, mas também da demagogia de governadores como Doria com a vacina, se mostra mais que necessária a convocação de uma paralisação nacional de trabalhadores e estudante, para também dar uma saída de fundo à crise sanitária. A política de Bolsonaro e a dos governadores de #ficaemcasa se prova irracional, sem liberação remunerada aos setores não essenciais, auxílio emergencial de pelo menos um salário mínimo e vacinação para todos. Por vacina para todos, é necessária a quebra das patentes das vacinas sem indenização para as empresas farmacêuticas.

Precisamos de um verdadeiro plano de lutas e de uma paralisação nacional para construir uma estratégia para vencer. Não podemos depositar nossas esperanças num caminho institucional, de aliança com a direita e os golpistas, é preciso usar toda essa força que se expressa nos atos para combater Bolsonaro, Mourão e os golpistas agora. As manifestações do 29 de maio e do 19 de junho mostram fôlego na luta contra Bolsonaro, mas não podem ser desviadas para o caminho eleitoral, como faz Lula e suas sinalizações de alianças com nossos inimigos, como Sarney e FHC, ou depositar nossa confiança na governadora Fátima Bezerra (PT), que durante toda a pandemia, beneficiou empresários, os dízimos dos pastores.

É por isso que nós do Esquerda Diário e do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) viemos debatendo com a esquerda brasileira sobre qual estratégia é necessária para que nossa luta seja vitoriosa, sem apostar em saídas institucionais e eleitorais, que passam por confiar em setores do regime político como o Congresso e o STF, que igualmente nos atacam e foram parte do golpe institucional de 2016 e da aprovação das reformas que descarregam a crise sobre nossas costas.

Pela unificação das demandas e da luta dos estudantes e trabalhadores, para travar uma forte batalha em comum e enfrentar todos os ataques do governo Bolsonaro, precisamos exigir que as burocracias sindicais e também as entidades estudantis, como a UNE, dirigida também pelo PT e PCdoB, construam a luta desde a base, com assembleias em todos os locais de trabalho e universidades, para colocar de pé uma paralisação nacional, coordenando as lutas em curso.

Veja também: Divisão dos dias 18 e 19 é traição das centrais sindicais para fortalecer Lula e não a luta




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