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Privatização | Em Davos, Tarcísio promete avançar na privatização da Sabesp até o fim de 2024

Na comitiva brasileira em Davos, o Governador Tarcísio de Freitas anunciou mais um ataque com a intenção de privatizar a Sabesp até o fim de 2024.

terça-feira 17 de janeiro de 2023 | Edição do dia

Tarcísio de Freitas, ex-ministro de Bolsonaro e Governador de São Paulo, veio a público em Davos para afirmar sua intenção de privatizar a Sabesp até o fim de 2024. Apesar da demagogia com os problemas de saneamento básico que são verdadeiramente sentidos pela população, o plano de privatização vem no sentido de aprofundar ainda mais os ataques aos trabalhadores e a entrega dos serviços públicos ao capital privado, dando continuidade ao legado tucano em São Paulo e ao legado do golpe institucional e de Bolsonaro no Brasil.

A fala de Tarcísio vem cerca de uma semana depois da reunião entre o Governador e Lula, em que o Presidente declarou “não estar preso a dogma” ao se referir sobre a possibilidade da privatização do Porto de Santos, demonstrando que o Governo de Lula e de Alckmin não se oporá aos planos de privatização. Pelo contrário, em Davos, a delegação brasileira vem defendendo planos de capitalismo verde e de responsabilidade fiscal, que em nada questionam os ataques econômicos e políticos levados à frente pelas instituições e pelo regime que se aprofundaram desde o golpe em 2016 e com Bolsonaro.

A própria presença de Tarcísio e de empresários como o CEO da Vale no Fórum de Davos demonstram que, mesmo com as diferenças com o negacionismo da extrema-direita que ignorava as mudanças climáticas, a conciliação de classes não está a altura de responder a problemas como a crise econômica e ambiental. Em Davos, o Governador bolsonarista elogiou a relação com Lula por sua abertura ao diálogo.

Tarcísio vêm tentando surfar na onda verde de Davos ao defender títulos financeiros como compensação para empresas que tivessem compromisso ambiental, ao mesmo tempo em que anuncia seu plano de concessões e privatizações que representarão mais ataques para a população e para os trabalhadores de São Paulo.

É preciso exigir que as centrais sindicais rompam sua linha de subserviência ao regime e imponham um plano de lutas pela revogação integral das reformas e privatizações e contra todos os ataques anunciados por Tarcísio.




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