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DESEMPREGO | Em 22 anos trabalhador brasileiro nunca teve tanto medo do desemprego

Os efeitos da crise capitalista e das contra-reformas neoliberais e política de ajuste do governo de Michel Temer produziu efeitos na expectativa do trabalhador brasileiro em relação ao desemprego.

segunda-feira 9 de julho de 2018 | Edição do dia

Em estudo divulgado nesta segunda-feira, 9, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou o Índice de Medo do Desemprego (IMD) que cresceu 4,2 pontos em junho, comparativamente com março, atingindo 67,9 pontos. Essa é a maior alta da série histórica desse estudo, iniciada em maio de 1996. O indicador varia de zero a cem pontos e, quanto maior o valor, maior o temor.

“O medo do desemprego voltou para o maior nível que tinha alcançado durante a crise, porque a recuperação da economia está muito lenta e as pessoas ainda não perceberam a queda da inflação e a melhora no emprego”, comenta o gerente-executivo de Pesquisas e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

Como resposta para a crise financeira, os empresários têm aproveitado para precarizar ainda mais as condições de trabalho, respaldados pela Reforma Trabalhista de Michel Temer, e enquanto isso a mídia burguesa comemora os números mostrados pelo IBGE, dizendo que ‘houve uma melhora”, sem levar em conta que estes registros informais não são protegidos pelas leis trabalhistas.

A política da burguesia e do governo de Temer é fazer com que os trabalhadores tenham seus direitos rifados para que os patrões sigam lucrando mesmo com a profunda crise que o país vem enfrentando, porém, ao mesmo que se negam a manter nossos direitos, seguem pagando à burguesia imperialista a fraudulenta Dívida Pública, destinando 1 trilhão do orçamento anual do país, impedindo que esses recursos sejam usados para os interesses dos trabalhadores, da juventude, dos negros, mulheres e LGBT’s.




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