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CRISE AMBIENTAL | ESCÂNDALO - Governo Bolsonaro quer legalizar posse de terras desmatadas ilegalmente

Totalmente em prol dos interesses dos ruralistas que destroem a Amazônia, cometendo crime ambiental com queimadas e desmatamentos clandestinos, governo Bolsonaro, em conjunto com a bancada ruralista, pressiona por PL que legaliza posse dessas terras por quem desmatou

sexta-feira 16 de abril de 2021 | Edição do dia

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O projeto de Lei 510/2021 é um duro golpe contra o meio ambiente que favorece os latifundiários da região, que desmatam a floresta amazônica para tomarem áreas da floresta e expandirem seus lucros. A PL, na prática, acaba por legalizar o desmatamento criminoso, que durante o governo Bolsonaro alçou proporções gigantescas, batendo recordes, tudo sob a tutela de um governo apoiador da destruição ambiental.

Projeto de autoria do senador Irajá Abreu (PSD-TO), filho da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), conhecida representante da bancada ruralista que, inclusive, recebeu de forma escarnecedora um prêmio de “motosserra de ouro”, projeto surge com escusa de corrigir “injustiças históricas” para atender agricultores sem títulos das suas área.

Todavia, sabe-se que os principais interessados e os que têm poder para financiar o desmatamento, potencializado mais do que nunca por Bolsonaro, são os grandes latifundiários que, longe de injustiça histórica, são eles promotores de verdadeiras barbáries contra a natureza, indígenas e trabalhadores, tomando cada vez mais áreas e aumentando seus latifúndios. Com Ricardo Salles, ministro do meio ambiente de Bolsonaro, à frente das questões de reduzir fiscalização ambiental, facilitar a destruição e “passar a boiada”, o governo agora caminha para escancarar ainda mais o poder dos ruralistas, base de Bolsonaro, com a facilitação da grilagem (processo criminoso por qual latifundiários tomam terras que não são suas).




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