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JUDICIÁRIO REGADO À PRIVILÉGIOS | Dos 82 juízes punidos no Brasil desde 2005, 53 continuam recebendo super-salários

O Brasil possui 17 mil juízes e desembargadores. Destes apenas 82 já foram punidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e 53 ainda continuam recebendo seus super-salários, em torno de 30 mil reais.

segunda-feira 14 de agosto de 2017 | Edição do dia

Segundo informações do portal G1, em São Paulo, desde 2012 há apenas 4 casos de punição aos juízes, mas só pelo fato de recorrerem ao processo, os juízes mantém o recebimento de seus salários e privilégios, apenas são afastados dos cargos.

Em João Pessoa na Paraíba, o juíz Edvaldo Albuquerque de Lima, foi condenado há mais de 13 anos de prisão, pelos crimes de associação criminosa, corrupção passiva e prevaricação, por fraudar ações que eram contra grandes empresas. Segundo as investigações, o juiz conseguiu com isso abocanhar mais de 7 milhões de reais. Mas como está recorrendo ao processo, recebe seu salário de 29 mil reais normalmente todo mês.

No Rio de Janeiro, um dos casos mais escandalosos é o do juiz Flávio Roberto de Souza, que expediu o mandato de busca e apreensão contra Eike Batista, e acabou levando para seu apartamento dois carros, um piano e milhares de reais apreendidos, além de ainda ser visto passeando com um dos carros. E apesar de estar sendo condenado, segue recebendo sua mega aposentadoria.

É esse judiciário corrupto, regado a privilégios, que foi não só um dos responsáveis pelo golpe institucional e de todos os ataques advindos dele, mas que também hoje mantém Rafael Braga preso, e absolve os policiais assassinos do Carandiru. É esse judiciário reacionário, racista, que diz estar combatendo a corrupção com a farsa da operação lava-jato, que como viemos denunciando aqui, só serve para abrir espaço para as empresas estrangeiras, que não são tocadas pela operação. Está mais do que claro que o combate a corrupção não pode vir dessa justiça.




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