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Doria isenta de sanções empresas que levaram bilhões dos cofres públicos

Segundo matéria da Folha de S.Paulo, o governo do Estado de SP, João Doria não aplicou nenhuma sanção à empresas contratadas para as obras do Rodoanel Norte, contornos da Tamoios e da linha 6-laranja do Metrô, que são acusadas de desvio de verba e por ter abandonado as obras.

quarta-feira 15 de abril de 2020 | Edição do dia

Doria já tinha anunciado em fevereiro que as obras da linha 6-laranja do metrô seriam retomadas até o fim do ano, o que o governador deixou de dizer é que não puniu as empresas que estão sendo acusadas de levarem bilhões dos cofres públicos e que abandonaram as obras.

As investigações das empresas responsáveis pelas obras do Rodoanel Norte, dos contornos da Tamoios e da linha 6-laranja do metrô, foram feitas pela lava-jato, mas nenhuma punição real a elas foi concretizada, o que mostra que a operação nunca teve a intenção de combater de fato a corrupção, como já denunciamos diversas vezes aqui.

Segundo as investigações há suspeitas de fraudes e desvios de dinheiro público durante as execuções das obras, Doria chegou a anunciar as sanções cabíveis às empresas, que era de até $ 259 milhões no caso da linha 6 do metrô, também por terem abandonado as obras, mas nunca concretizou o quanto deveriam devolver aos cofres públicos. Sem o dimensionamento das sanções, os processos administrativos foram suspensos e assim nenhum centavo foi devolvido ao estado.

Ainda esse ano, o governo estuda retomar as obras, mesmo diante da pandemia e sem ter sancionado nenhuma das empresas que são acusadas de levarem bilhões dos cofres. A linha 6 do metrô já vinha sendo alvo dos escândalos de corrupção envolvendo o PSDB, DEM e empreiteiras, e agora querem retomar as obras para despejar mais dinheiro público na iniciativa privada, enquanto não terminam nunca e a população e os trabalhadores que sofrem com transporte público lotado.

Esse é mais um exemplo do que significa o projeto de Doria para São Paulo mesmo diante da pandemia em que parece “racional” contra a imbecilidade de Bolsonaro, mas somente quer gerir a crise “a sua maneira” com o mesmo objetivo de despejar sob o conjunto dos trabalhadores e jovens, que estão amargando ainda mais ataques, desemprego e precarização da vida hoje diante da pandemia, a conta da crise.




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