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Com pobreza e desemprego crescendo, Doria e Covas atacam serviços de assistência social

Mesmo com aumento da pobreza e do desemprego Dória e Covas fecharam serviços de atenção básica na capital paulista, é o que revelam os dados trazidos pela Frente Municipal em Defesa do Suas.

sexta-feira 30 de outubro de 2020 | Edição do dia

Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil

Há um aumento significativo da pobreza e da fome no Brasil e esta nem é uma perspectiva de agora, em meio a uma pandemia sem precedentes, que vem assolando a classe trabalhadora. Desde que se aprofundou a crise capitalista no Brasil, no pós 2008, postos de trabalho vem sendo perdidos e a fome voltou a ser uma realidade na vida de milhões de brasileiros.

Na capital e cidade mais rica do país, São Paulo, não é diferente. A desigualdade social impera, onde poucos têm muito e muitos tem nada.

Foi nesta perspectiva de aumento da fome e do desemprego que Dória e seu sucessor no governo paulistano, Bruno Covas, oligarcas herdeiros do que há de pior no Brasil, cortaram dos programas de assistência social.

Entre 2017 e 2019 Dória e Covas cortaram 60 serviços de atenção básica, com isto quase 16 mil vagas de atendimento deixaram de existir, aumentando ainda mais uma lacuna já combalida da assistência social paulistana.

Estes dados são da Frente Municipal em Defesa do Suas, que mostram que houveram cortes em quase todas as áreas. As principais afetadas foram as de grupos mais vulneráveis, como crianças/adolescentes e idosos.

Bolsonaro e Dória/Covas: faces da mesma crueldade da elite

Nesta semana Bolsonaro tentou desferir um ataque ao SUS com um ataque que permitiria uma privatização de parte do sistema, de extrema importância para cerca de 70% da população brasileira, usuária do sistema.

Também nesta semana saíram dados do “Mapa da desigualdade 2020”, feito pela Rede Nossa São Paulo que mostram o descaso com a saúde pública em todo o estado de São Paulo, governado por Dória. Os dados mostram que a desigualdade no sistema faz com que quase 50% das internações na rede poderiam ser evitados com assistência básica anterior.

Estas situações mostram que ambos, Bolsonaro, Dória e seu suplente e pupilo político Covas, tem a mesma linha de destruição do Sistema público de saúde e que é necessário como disse Letícia Parks, neste outro artigo do Esquerda Diário: devemos[...] “defender o fim de todas as medidas privatistas do SUS, o investimento na saúde com a taxação das grandes fortunas e o fim do pagamento da dívida pública, a estatização sem indenização dos grande monopólios da saúde sob controle dos trabalhadores e usuários. Desta forma poderemos reduzir rapidamente e de forma drástica estes números criminosos que significam a morte de milhares.”

Com informações de Rodrigo Gomes, da RBA.

Leia também : Bolsonaro recua na privatização do SUS, porém afirma que o decreto pode ser reeditado




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