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VITÓRIA DOS SERVIDORES MUNICIPAIS SP | Doria dizia votar a reforma da previdência já: professores e servidores o atropelaram

Doria achou que iria aplicar sua Reforma da Previdência nas costas dos servidores municipais e dos professores, mas eles o atropelaram impondo que a votação fosse adiada por 4 meses e continuarão em luta até que o projeto seja completamente retirado.

terça-feira 27 de março de 2018 | Edição do dia

Doria deu uma declaração ontem dizendo que já tinha os 28 votos necessários para votar sua Reforma da Previdêcia em São Paulo, a chamada SAMPAPREV. Essa reforma retira do já baixo salário dos servidores públicos 14%, podendo chegar a 19%. Se somado ao imposto de renda, é quase metade do salário descontado.

Em entrevista, Doria afirmou que há um rombo de 6 bilhões de reais na previdência e que teria que suspender serviços públicos se a reforma não fosse aplicada. Disse que teria que fazer cortes na merenda e na construção de UBSs, mas "esqueceu" de contar que foi ele quem tentou transformar a principal alimentação de crianças pobres de escola pública em ração e que queria fechar 90 AMAs em São Paulo.

De maneira dissimulada disse que teria os 28 votos necessários na Câmara e que aprovaria o projeto. O que ele não contava é que dezenas de milhares de professores e servidores públicos estariam em frente à Câmara prontos para barrar essa reforma.

A força de mais de 90% da categoria dos professores e outros servidores públicos em greve impôs que Doria recuasse e adiasse a votação por quatro meses. Afirmando que não tem arrego, os servidores não vão recuar até que o projeto tenha sido derrotado de vez. Mostraram mais uma vez que somente os trabalhadores em lutas, através de seus métodos, são capazes de barrar qualquer retirada de direitos, dando um exemplo para os trabalhadores de todo o país!




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