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SP: REFORMA DA PREVIDÊNCIA | Doria chama professores de vândalos depois de reprimi-los criminosamente e atacar aposentadorias

terça-feira 3 de março de 2020 | Edição do dia

Após realizar manobra às pressas que adiantou o horário da votação da Reforma da Previdência Estadual das 14h para as 9 horas da manhã e mobilizar um ostensivo contingente da Polícia Militar para impedir que mais de 10 mil funcionários públicos que compareceram à Assembleia Legislativa de SP pudessem acompanhar a votação, João Dória publicou um tweet cinicamente acusando os professores e servidores que acabara de reprimir.

A absurda repressão começou dentro da própria ALESP, em que a tropa de choque interviu com bombas de gás e balas de borracha, retirando à força os servidores que tentavam acompanhar a votação da emenda à Constituição (PEC) que, agora aprovada, aumenta a idade mínima de aposentadoria comum para homens e mulheres, o tempo mínimo de contribuição para as aposentadorias voluntárias e também a alíquota de contribuição.

Veja mais: Veja as bombas de gás usadas pela PM de Doria dentro da Alesp

Houve prisões, vários feridos, um professor inclusive levou um tiro de bala de borracha na boca, e o entorno da ALESP foi tomado por bombas de gás, balas de borracha e gás de pimenta para reprimir uma categoria majoritariamente feminina, entre muitos idosos, com jornadas exaustivas de trabalho e que se fez presente para defender seu direito de se aposentar.

Criminoso é tratamento destinado a uma categoria que se recusa a trabalhar até morrer; vândalo é Dória que, se por um lado tenta se diferenciar do autoritarismo de Bolsonaro, para aplicar o mesmo pacote de precarização da vida dos trabalhadores no Estado que governa, mobiliza a Polícia Militar e o Choque para bater e agredir os servidores e professores que se colocam na linha de frente contra os que querem arrancar seus direitos.




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