Acompanhando a tendência recente de aumento do dólar, fruto da política externa americana de aumento de juros e protecionista no comércio exterior o dólar volta a subir no Brasil e afeta outros emergentes.
segunda-feira 2 de julho de 2018 | Edição do dia
O presidente dos EUA, Donald Trump segue com sua política imperialista para mover a crise para os países emergentes. Com o crescimento da taxa de juros do FED, e a política protecionista de taxação de importação, Trump pressiona pelo aumento da moeda americana no mundo todo.
No Brasil a subida do dólar é influenciada pela fuga de capitais internacionais que procuram investimentos nos títulos americanos, pagos em dólar e com taxa de juros agora aumentada, fazendo sair dólar do país deixando-o mais caro. Isso afeta diretamente as importações brasileiras, como eletrônicos e meios de produção, o que encarece a maior parte dos produtos e afetará diretamente o bolso do trabalhador.
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Como forma de contar a saída de capitais, o governo faz uma operação chamada Swap Cambial. Que corresponde aos leilões feitos pelo Banco Central para captar dólar. No começo de junho foi feito um Swap Cambial de US$ 2 bilhões, a maior oferta extra já feita no ano. Os leilões fazem essa operação vendendo títulos da dívida pública do governo, e aumentando o dinheiro que sangra do país para enriquecer os bolsos estrangeiros.
Com a escalada do dólar, e a especulação em torno da moeda se faz mais que necessário que os trabalhadores estatizem e controlem o monopólio de capitais, aliado ao não pagamento da dívida pública que paga milhões todos os anos. Para enfrentar as variações cambiais, e demais ataques estrangeiros, que afetam a economia brasileira é preciso se enfrentar com o imperialismo que dita toda a organização da economia brasileira.
Faça parte da campanha pelo não pagamento da dívida pública:
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