segunda-feira 9 de maio de 2016 | Edição do dia
Ato contra o golpe do vão livre do MASP (Foto: Jornalistas Livres)
O ato no vão livre do MASP contra o golpe contou com aproximadamente 300 pessoas, sendo um setor de juventude e também um peso grande de aparatos UJS, CUT e UNE. Tentam dar um ar bastante popular, tocando samba samba e cantando pela punição do Cunha e também contra o Michel Temer. Nesse ato foram ressaltadas as questões democráticas, exaltando Dilma e dizendo que temos que confiar nela "porque ela é uma mulher".
Imagem do ato a favor do golpe na FIESP
O ato que defende o golpe na FIESP conta também com aproximadamente 300 pessoas. Kim Kataguiri contou o hino nacional e todos se abraçavam em cima do palco com militantes do MBL que exigiam “firmeza” de um futuro governo Temer para que este seja "diferente do de Dilma". Havia ainda a presença do boneco inflável Pixuleco, uma mortadela gigante e um boneco inflável da Dilma, O ato estava composto majoritariamente por setores de classe média-alta branca e mais velhos. Havia pouca juventude se expressando e muitas pessoas engravatadas e senhoras com roupas de ginástica. O discurso mais comum era o de limpar o país, pedindo pela prisão de Lula e ainda a presença de um grupo chamado Resistência Paulista, que espalhou pequenos totens dizendo "Lula Ladrão" e "Não é golpe, é justiça". Simpatizantes da Maçonaria e apoiadores de Jair Bolsonaro também estavam presentes.
Apenas um quarteirão separavam os atos. Em determinado momento o ato favorável ao golpe se aproximou do ato conta o golpe e houveram algumas provocações. Mas a polícia, que estava com um efetivo muito grande para a quantidade de manifestantes, interveio e conduziu o ato favorável ao golpe novamente para perto da FIESP. A tropa de choque se posicionou entre os dois atos.
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