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sexta-feira 16 de outubro de 2015 | 00:00

Ontem, dia 15, foi mais um dia de luta para os trabalhadores da USP em defesa da universidade, contra o desmonte, as péssimas condições de trabalho, defesa dos empregos e das condições de vida. Acrescenta-se a luta contra o corte de ponto dos funcionários dos bandejões que, por lutarem por mais contratações, para não adoecer trabalhando, paralisaram também no dia 18 de setembro e tiveram esse dia descontado do seu holerite.

Cerca de 30 unidades participaram da paralisação, o que mostra que a luta contra o desmonte está cada vez mais fortalecida. A assembleia cheia deliberou pelo endurecimento da mobilização em torno da luta contra o corte de ponto dos funcionários dos restaurantes central e da física e contra o desmonte da universidade, que já atinge unidades como a Prefeitura do campus, as Creches, os Bandejões e os Hospitais, HU e HRAC e Centro de Saúde Escola Butantã.

Às 16h estava marcada mais uma negociação com a COPERT (Comissão Permanente de Relações do Trabalho) para discutir tanto o corte de ponto quanto o processo de desmonte. A reitoria nega que exista um desmonte em curso, mas chama de reestruturação. Porém nessa “reestruturação” fechou pelo segundo ano consecutivo as vagas nas creches, fechou por tempo indeterminado, o bandejão da prefeitura, se recusa a devolver os blocos K e L historicamente reivindicados pelo movimento estudantil para moradia (e já prometidos pela gestão anterior da reitoria) prevendo a remoção de parte do administrativo da prefeitura para estes blocos.

Além, de se esquivar quando o assunto é o desmonte em curso, a COPERT também negou rever a decisão do corte de ponto dos trabalhadores do bandejão, que seguem com o dia 18 de setembro descontado de seus salários como já tratamos aqui. Afirmaram que o bandejão irá fechar aos domingos como uma solução paliativa ao adoecimento dos trabalhadores, sem no entanto contratar mais funcionários, nem explicar detalhadamente como irão manter o atendimento da demanda dos estudantes que precisam do bandejão aos domingos. Também se esquivaram quando o assunto foi a luta das creches e da mudança da nomenclatura das educadoras infantis, após determinação da justiça. Afirmam que a creche não irá fechar, porém as creches seguem sem matrículas pelo segundo ano seguido. Quanto a nomenclatura apesar de afirmarem que obedecerão a determinação judicial que muda a nomenclatura e as técnicas de educação infantil passam a serem reconhecidas como professoras, com nível superior, não estabeleceram nenhum prazo para regularizar a situação das educadoras.

Para responder aos ataques da reitoria somente a mobilização dos trabalhadores aliados a juventude!

Não ao corte de ponto dos trabalhadores do bandejão!
Contra o desmonte!
Por mais contratação!




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