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MERENDA DE SÃO PAULO | Descaso com a educação: Prefeitura de São Paulo doará 23 toneladas de produtos da merenda

Prefeitura de São Paulo irá doar 23 toneladas de margarina, e em uma demonstração bizarra, ela tenta se justificar dizendo que irá apurar a “falha no controle de estoque” a prefeitura se vê obrigada a se livrar de todo toneladas produto comprado.

quarta-feira 13 de junho de 2018 | Edição do dia

Desde o absurdo caso da farinata (ração que o ex-prefeito Dória queria distribuir como alimento para os alunos da rede municipal de educação), não faltaram fatos que demonstram cada vez mais o descaso dos governantes com a educação no pais, e em especifico na cidade de São Paulo, o caso da ração humana que era feita a partir de restos de alimentos próximos ao vencimento como feijão, arroz, batatas, esse granulado tem uma tabela nutricional única, e que em muitos casos é usada como ração para animais, sofreu resistência de amplos setores da sociedade que o impediram de utiliza-la como alimentação para os alunos. A tentativa de Dória de aprovar a reforma da previdência na cidade, que foi barrada pela exemplar luta dos professores e servidores municipais.

Agora novamente mais uma demonstração de incompetência da equipe do prefeito “gestor”, em uma demonstração bizarra, onde a própria prefeitura tenta se justificar dizendo que irá apurar a “falha no controle de estoque” a prefeitura se vê obrigada a se livrar de cerca de 23 toneladas de margarina comprada equivocadamente, todas as crianças do município consumiram durante o ano todo cerca de 25 toneladas. Tentando melhorar a situação a prefeitura de São Paulo declarou que esse excedente será doado para o banco de alimentos que tentará distribuir entre as entidades de assistência social, a questão é tão absurda que de acordo com o numero de pessoas cadastradas pelas entidades chegam a cerca de 35mil, ou seja cada uma dessas pessoas teriam de comer meio quilo de margarina por dia para o produto não estragar.

Como vemos esse não é apenas um caso isolado na prefeitura de São Paulo, mas uma politica sistemática de sucateamento e precarização da educação, onde grandes acordos são fechados com empresas para se livrarem do excedente se aproveitando do estado para escoar seus restos da produção, e precarizar ainda mais a qualidade de vida da população, tanto na educação, como na saúde, nos transportes, saneamento básico, não podemos mais aceitar o estado como um balcão de negócios dos patrões para continuarem a lucrar e enriquecer, enquanto pagamos a conta com péssimos serviços públicos. Todos os serviços devem ser estar sob controle dos próprios trabalhadores e da população que os utiliza, para racionalizarmos os serviços de acordo com a necessidade da população e não para beneficiar o lucro das empresas.




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