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ELEIÇÕES 2020 | Descartado pelo bolsonarismo, Moro agora se diz contra o discurso de ódio nas eleições

domingo 15 de novembro de 2020 | Edição do dia

Sergio Moro que já foi um dos superministros e pilares do governo de Bolsonaro, se posicionou nas redes sociais sobre as eleições chamando as pessoas a votarem em “candidatos íntegros” e “sem discurso de ódio”.

Moro que já deu sustentação a todo o discurso reacionário do bolsonarismo, hoje em dia busca se desvencilhar da imagem de extrema direita, buscando se posicionar como candidato da direita neoliberal nas eleições de 2022, como mostra sua articulação junto com Luciano Huck.

Apesar de Moro tentar se desligar agora da imagem de extrema direita, sua atuação por meio do autoritarismo da Lava Jato foi fundamental para eleger Bolsonaro e suas bandeiras reacionárias. Moro como ex-ministro da justiça formulou o projeto do pacote anti-crime que buscava dar licença para os policiais matarem, com o excludente de ilicitude, uma das expressões mais reacionários do governo Bolsonaro. Moro é tão diretamente responsável pelo regime do golpe e sua degradação contra os trabalhadores quanto Bolsonaro. Por isso para combater a degradação do regime é fundamental enfrentar não só o bolsonarismo, mas também o autoritarismo do judiciário, protagonizado por Moro e outros atores.




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