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DEMISSÕES EM MASSA NA ESTÁCIO | Depois de demitir 1200 em 2017, Estácio demite mais de 50 professores

A Estácio novamente demite uma leva de professores visando incrementar seus lucros e precarizar o ensino.

Faísca Revolucionária@faiscarevolucionaria

quarta-feira 19 de dezembro de 2018 | Edição do dia

Imagem: marcosalmeidalocutor

Em 2017, a Estácio realizou 1200 demissões de professores fundamentadas pela Reforma Trabalhista. Em 2018, a empresa novamente demite professores, para diminuir seu quadro de profissionais e diminuir a qualificação de funcionários com menores salários e menos direitos.

Por meio de nota, a Estácio afirmou que os desligamentos fazem parte de “processo natural de uma instituição de ensino, que periodicamente precisa rever a sua base de docentes”.

A Estácio é hoje o segundo maior monopólio de educação do Brasil, atrás somente da Kroton-Anhanguera. A empresa é uma das maiores beneficiárias dos incentivos dos governos para o crescimento das universidades privadas, com mais de 500 alunos e um lucro bilionário. Só entre 2010 e 2015 seus lucros cresceram 565%, motivada pelo aumento do FIES de 1456% por cento nos gastos públicos em instituições privadas entre 2010 e 2013.

Lamentavelmente, a UNE está impulsionando uma luta unicamente institucional, judicializando a disputa pela reintegração dos professores, o que é um desserviço, pois uma vitória só pode vir pela força da mobilização. Exigimos que se trave uma luta séria, a partir de cada local de estudo, convocando para novas manifestações.

Os estudantes necessitam se mobilizar contra esse novo ataque preparado pela Estácio para aumentar seus lucros e precarizar o ensino. Assim como fizeram ano passado, com diversas mobilizações, dessa vez, com uma forte entrada em cena dos estudantes é possível barrar mais esse ataque. É preciso se apoiar no forte exemplo que vem das mobilizações da França para ligar o ataque desse monopólio capitalista ao que está por vir com Bolsonaro, colocando a possibilidade de outros setores entrem em cena a partir da força de uma possível mobilização estudantil massificada.




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