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ATAQUE | Demissão em massa na TV Escola ligada ao MEC, caminho livre para Olavo e privatização

Para abrir caminho a Olavo de Carvalho e negócios com empresas privadas, TV Escola irá demitir 100 pessoas.

quinta-feira 26 de dezembro de 2019 | Edição do dia

A TV Escola, ligada ao MEC, irá demitir quase um terço do seu quadro de trabalhadores amanhã, sexta-feiria, noticiou o jornal O Globo. Depois de veicular vídeos ligados a Olavo de Carvalho, a medida tomada por Weintraub tem um duplo objetivo: privatista e ideológico de extrema-direita.

Com a medida o reacionário ministro da Educação busca abrir contratos com empresas privadas que produzam conteúdo ao sabor da censura que não for reacionário que ele defende.

A nota publicada pelo jornalista Bernardo Mello Franco da empresa carioca afirma que 100 dos 367 funcionários serão demitidos amanhã. A matéria ainda cita que o MEC se recusou a sentar com o sindicato dos radialistas que representa a categoria. Amanhã haverá manifestação da categoria.

A censura promovida pela direita e pela extrema-direita visa construir negócios e ideias que sejam funcionais a aumentar a exploração e opressão da classe trabalhadora, dos negros, das mulheres, da população LGBT. É preciso se opor a toda censura ao jornalismo, à produção de conhecimento e cultura, bem como repudiar energicamente sua continuidade violenta, como realizada por grupo integralista no Rio de Janeiro. O atentado da extrema-direita conta até o momento com o silêncio conivente de Bolsonaro, Moro e Crivella. É preciso organizar as condições em cada local de trabalho e estudo para dar resposta à extrema-direita e a cada ataque capitalista se organizando em cada local de trabalho e estudo.




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