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Demagogia: mesmo Senado das reformas aprova multa para desigualdade salarial machista

O Senado aprovou nesta terça-feira (30), em votação simbólica, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 130/2011, que combate à desigualdade salarial entre homens e mulheres. O texto agora segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

quarta-feira 31 de março de 2021 | Edição do dia

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A proposta altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) impondo ao empregador multa em favor da empregada correspondente a cinco vezes a diferença verificada em todo o período da contratação. O relator do texto foi o senador Paulo Paim (PT-RS), que opinou pela rejeição das emendas ao texto feitas pelo Senado, e recebeu apoio da bancada feminina da Casa.

Em recente pesquisa da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) divulgada pelo IBGE a diferença salarial média entre uma mulher negra e um homem branco é de 60% podendo chegar a 80% em alguns cargos. Entre homens e mulheres em geral, a diferença é de 30%.

Brasil é campeão na desigualdade salarial entre homens e mulheres

No País, 72% de homens que concluíram a universidade ganham mais de duas vezes a média de renda nacional. Entre as mulheres, essa taxa diminui para 52%. O salário médio de uma mulher brasileira com educação superior representa apenas 62% do de um homem com a mesma escolaridade. Até então nada foi feito contra o projeto de terceirização que coloca sobre condições precárias de trabalho a classe operária e majoritariamente as mulheres negras.

No capitalismo as mulheres negras ganham 60% menos que um homem branco




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