Presidente negacionista que deixou o governo dos EUA em janeiro de 2021, com mais de 400 mil mortos e uma média de mais de 3000 mortos diários, em um ato de extrema demagogia, cita que pessoas são “ingratas” e que salvou “dezenas de milhões” de vidas, sozinho.
sexta-feira 30 de abril de 2021 | Edição do dia
Continuando a tradição de difusão de absurdos e mentiras, Trump denomina-se agora como “pai da vacina”, em declaração à Fox Business, numa entrevista concedida na última quinta-feira (29). À frente do momento mais caótico do país que registrou (e ainda registra) o maior número de mortes pela covid no mundo todo, Trump, com sua política negacionista, foi responsável por centenas de milhares de mortes no país devido aos atrasos em medidas sanitárias em uma país onde a situação de saúde da população trabalhadora ainda é agravada por não ter um sistema de saúde pública. Posteriormente, ainda interceptou navios e roubou materiais necessários para tratamento de pacientes graves que seriam destinados a outros países, incluindo o Brasil.
A declaração se faz tão esdrúxula que, em uma avaliação, é possível perceber que, além de responsável pelo número avassalador de mortes nos EUA, Trump poderia ser responsabilizado inclusive por mais centenas de milhares de mortes em diversos países pelo atraso que gerou ao acesso a materiais preciosos a pacientes da covid. Mesmo assim, a despeito de qualquer bom senso, ainda verbaliza que o mundo deveria ser agradecido à catástrofe que causou.
A proliferação de mentiras e o negacionismo é uma tradição da extrema direita, podendo ser vista, igualmente, na imagem daquele que foi seu fiel vassalo durante seu governo, Jair Bolsonaro, que negou a pandemia desde seu início, fazendo com que centenas de milhares morressem e continuem morrendo no Brasil. Bolsonaro ainda segue colocando todos os esforços para que o povo siga trabalhando e morrendo de covid, tudo em nome do lucro dos empresários, que faturam lucros recordes enquanto o povo morre de fome e de covid.
