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METRÔ | Conheça o programa da Chapa Nossa Classe Metroviários para as eleições do sindicato do Metrô SP

Somos a CHAPA 4 - NOSSA CLASSE Metroviários de diversas áreas, com as mulheres na linha de frente, que tem um objetivo em comum: batalhar para que o sindicato esteja nas mãos dos trabalhadores para enfrentar a privatização, as demissões e todos os ataques de Doria e Bolsonaro, sem conciliação com os golpistas!

terça-feira 13 de agosto de 2019 | Edição do dia

RECUPERAR O SINDICATO PARA AS MÃOS DOS TRABALHADORES PARA ENFRENTAR OS ATAQUES DE DORIA E BOLSONARO, SEM CONCILIAÇÃO COM OS GOLPISTAS

COM AS MULHERES NA LINHA DE FRENTE!

CONTRA A PRIVATIZAÇÃO E AS DEMISSÕES!

Nossa categoria entra na eleição do Sindicato dos Metroviários num momento muito difícil para os trabalhadores. Em meio à crise econômica internacional, uma enxurrada de ataques é sistematicamente imposta ao conjunto de nossa classe.

Neste ano a juventude mostrou o caminho, tomou a linha de frente do enfrentamento a esses ataques, com paralisações e atos com mais de um milhão nas ruas de todo o país! A greve de 14 de junho teria sido uma grande oportunidade para a unificação da classe trabalhadora nessa luta. O Metrô tem um peso decisivo, e nossa categoria mostrou muita disposição de luta e cumpriu um papel muito importante. Mas vimos como custa muito caro ter os sindicatos controlados por burocracias. Tanto Força Sindical quanto UGT, que traíram a greve nacionalmente com essa última cancelando a greve na CPTM e rodoviários em SP, quanto da CUT e CTB, maiores centrais do país, que estão na direção do nosso sindicato, que desarmaram a greve tanto aqui quanto em todo o país. Uma direção conciliadora, formada por partidos como PT e PCdoB – que formam a Chapa 1, e se escondem com um discurso antipartido –, cujos governadores saíram em apoio à Reforma da Previdência.

Essa eleição na categoria é uma oportunidade para aprender as lições dessa experiência e corrigir o rumo do nosso sindicato, trazendo-o de volta para as mãos dos trabalhadores e fortalecendo uma alternativa de independência de classe. Por isso chamamos todas as trabalhadoras e trabalhadores a conhecer nossas ideias, votar e apoiar a CHAPA 4 – NOSSA CLASSE METROVIÁRIOS! Nossa chapa é composta por militantes do MRT, que impulsionam o Esquerda Diário, e por companheiros do Movimento Nossa Classe e independentes.

UNIR A CLASSE NA LUTA CONTRA OS ATAQUES DE BOLSONARO, RODRIGO MAIA, JUDICIÁRIO E TODOS OS GOLPISTAS!

Bolsonaro é herdeiro do golpe institucional, que teve a Lava Jato como peça fundamental, retirando o PT do poder, prendendo arbitrariamente Lula, retirando o direito do povo votar em quem quiser, numa eleição manipulada para impor um governo que aplicasse ataques ainda mais duros, e um regime mais autoritário e submisso ao imperialismo. Por isso nos posicionamos contra o golpe e a prisão de Lula, mas sem dar nenhum apoio ao PT e sua política.

Implementam ataques como a reforma trabalhista, a terceirização irrestrita, o teto de gastos, o ataque às estatais através de privatizações, e agora estão aprovando a Reforma da Previdência para nos fazer trabalhar até morrer, para fazer com que os trabalhadores paguem por uma crise pela qual não são responsáveis!

BARRAR A PRIVATIZAÇÃO, AS DEMISSÕES E OS ATAQUES DE DORIA!

Como parte disso, se aprofunda enormemente a privatização do Metrô para enriquecer os grandes empresários aliados do governo. Venderam o Monotrilho e a Linha 5 - Lilás a preço de banana, demitiram centenas de metroviários, terceirizaram bilheterias e setores importantes da manutenção, arrocharam salários, sucatearam escalas, atacam o acordo coletivo da CIPA, tudo isso causando enormes transtornos aos usuários que diariamente sofrem com falhas, superlotação e altos custos da passagem. Precisamos de um sindicato que atue no caminho de unir a luta contra a privatização com a necessidade de um transporte público de qualidade e voltado para as necessidades dos trabalhadores.

RECUPERAR O SINDICATO PARA AS MÃOS DOS TRABALHADORES, COM INDEPENDÊNCIA DE CLASSE!

Frente a todos esses ataques, em muitos processos de luta a diretoria do Sindicato foi um obstáculo para que a categoria avançasse na batalha de impedir o avanço da privatização, barrar as demissões, ataques e enfrentar a Reforma da Previdência, deixando o caminho aberto para o governo implementar seus planos.

Para enfrentar os ataques de Bolsonaro e do golpismo viemos apontando a necessidade de unir a nossa classe na ação, exigindo das centrais assembleias em todos os locais de trabalho para construir um grande plano de luta, em unidade com a juventude, contra a reforma da previdência e os ataques à educação. Ao invés disso, as direções sindicais da CUT (PT) e CTB (PCdoB) desarmaram nossa luta, junto à UGT e a Força Sindical. Não é à toa: apoiaram Rodrigo Maia, articulador da reforma, e seus governadores soltaram cartas em apoio à reforma da previdência, defendendo que ela valha para os seus estados. São os mesmos partidos que formam a Chapa 1, em aliança com a direita da União Metroviária.

Infelizmente, as chapas 2 e 3, compostas por PSTU, PSOL e Frente Povo Sem Medo, não foram uma alternativa para superar a política dessa burocracia sindical. As correntes da Chapa 2 seguem dizendo que sequer houve um golpe, apoiando a lava jato, deixando de combater as medidas que a direita está usando para atacar com tudo nossos direitos. A Chapa 3 diz em seu programa que não vai criticar nenhuma chapa, justamente porque se adapta completamente à burocracia, e ainda defende um sindicato “que saiba negociar”, e “sem radicalismo estéril”. O que faz falta não são dirigentes que saibam negociar no lugar dos trabalhadores, e sem radicalismo (!), e sim que abram espaço à auto-organização dos trabalhadores, para que estes sejam sujeitos, decidam e imponham suas demandas pela via da luta.

Ambos deixaram que a categoria ficasse refém da política traidora tanto da CUT/CTB quanto da UGT. Na preparação da greve de 14J, quando propusemos em assembleia que a carta aberta do sindicato que as grandes centrais parassem de negociar com Maia e construíssem aquela greve pela base com toda a força em todo o país, a CUT e a CTB nem precisaram se defender: foram os setores das chapas 2 e 3 que defenderam e votaram contra essa proposta, em nome de uma suposta "unidade", que na verdade não tem nenhum efeito além de comprometer a esquerda a se manter calada, sem criticar, quando a unidade realmente necessária, na luta, não acontece.

Muitos dirigentes sindicais se mantêm muito tempo agarrados aos aparatos sindicais sem retornar ao trabalho, e passam a atuar preocupados não com a categoria, e sim com se manter nessa condição. A liberação dos dirigentes sindicais do trabalho tem um papel positivo para a categoria, mas cada dirigente só deve poder ficar liberado durante um período determinado, pois o fato de não estar submetido à exploração da sua força de trabalho o coloca em condição de privilégio neste terreno, algo que, ao se perpetuar no tempo, pode levar a uma condição de "acomodação" e diferenciação com os outros trabalhadores, e achamos importante isso ser combatido. O problema da burocratização não diz respeito à índole individual ou ao "bom senso" dos dirigentes sindicais, mas tem sua origem nas pressões materiais concretas. Por isso acreditamos que deve haver uma rotatividade na condição de dirigente liberado no Sindicato.

COM AS MULHERES NA LINHA DE FRENTE!

Sempre lutamos contra a opressão e exploração das mulheres, que por isso hoje são quase metade da nossa chapa.

As mulheres são metade da classe e ocupam a esmagadora maioria dos postos precários e informais. Por isso entendemos que suas demandas devem ser tomadas por toda a categoria metroviária sem se separar das demandas econômicas.

Participamos na linha de frente da luta pela legalização do aborto, pelo direito das mulheres a decidir sobre o próprio corpo, e para que milhares de mulheres deixem de morrer todo ano por abortos clandestinos - sempre as mais pobres, na maioria negras. É preciso aprofundar essa discussão na nossa categoria.

No Metrô, sempre estivemos à frente na batalha pela criação da subcomissão de proteção e saúde da mulher nas CIPAs, que a empresa segue negando, negligenciando o combate e prevenção de abuso e assédios sexuais das trabalhadoras (efetivas, terceirizadas, jovens cidadãs e aprendizes) e usuárias. E agora querem ferir ainda mais a autonomia das CIPAs, pretendendo acabar de vez com a possibilidade de criação da subcomissão com mudanças na renovação desse acordo coletivo.

CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO! PELA UNIDADE DA NOSSA CLASSE!

Pela via da terceirização, o Metrô de SP também legitima a opressão e a exploração das mulheres, principalmente as negras, nordestinas e LGBTs, que recebem baixíssimos salários e executam jornadas exaustivas que são combinadas com as precárias condições de trabalho na limpeza e bilheterias de recarga e de bilhete unitário, lavando suas mãos diante da falta de direitos e ilegalidades cometidas pelas contratadas. É preciso acabar com essa divisão que tem como objetivo dividir a força da nossa classe, aumentar os lucros dos empresários e precarizar o trabalho. Por isso defendemos a igualdade de direitos e salários entre efetivos e terceirizados e o fim da terceirização com a efetivação imediata sem necessidade de concurso público dessas trabalhadoras, pois estas já provam, no dia a dia, serem mais que capazes de realizar suas funções, assim como a incorporação dos jovens cidadãos e aprendizes.

PELA ALIANÇA COM OS USUÁRIOS E A JUVENTUDE! METRÔ 100% ESTATAL SOB CONTROLE DOS TRABALHADORES!

Para enfrentar de verdade a privatização e precarização de Doria no Metrô, é necessário colocar na ordem do dia a estatização do transporte sob controle dos trabalhadores e usuários, com tarifas acessíveis, mais gratuidades para quem precisa e com um serviço de qualidade. O transporte é um direito, não podemos deixar que monopólios corruptos e exploradores, venham lucrar a custas da superlotação e altas tarifas cobradas do povo.

Os coletes vermelhos contra a Reforma da Previdência foram um exemplo importante da força que tem a união entre metroviários e a população por uma demanda que é de toda a nossa classe. Por isso batalhamos, contra toda a direção do sindicato (Chapas 1, 2 e 3), para que essa mobilização pudesse ter um impulso ainda maior, se unificado à juventude que se levantava contra os cortes na educação.

O sindicalismo não corporativo é mais do que urgente nesse momento. Se não nos aliarmos à população não conseguiremos derrotar as privatizações e os planos golpistas, perdendo cada pequeno direito que temos. Juventude, mulheres, negros, LGBTs, todos os setores que estão no alvo da extrema direita, precisam encontrar em nós, trabalhadores, grandes aliados para garantir nossos direitos e liberdades democráticas e derrotar os golpistas.

OPERAÇÃO 
Tráfego: Rodrigo Tufão (Linha 15), Guarnieri(LINHA 1) Marilia Cristina Ferreira (LINHA 1), Isabela Keiko Kuriyama(Linha 3).

Estação: Fernanda Peluci (GBU), Filipe Amorin (BTO), Larissa Regina Ribeiro (TRI), Gabriela Chaves Farrabrás (CDU), Luiz Fernando Salles( Sé), Yane Felipe Santiago (Sé), Daphnae Helena Piccoli ( Sé), Juliano Romano Manhani ( CONS), Mirelle Lopes da Silva (CONS), Fabrício Emmerich de Barros (CEC), Shigueko Nagamine (VMN), Jackeline Ferreira Vagliengo(LUZ), Naomi Alessandra Takeuchi da Silva(LUZ), Felipe AugustoGouveia (CDU), Gabriel Amorin(Sé), Guilherme Neves de Almeida(BTO), Paulo Augusto Araújo Magalhães(BTO).

MANUTENÇÃO 
Francielton França (EPB) , Claudomiro Pontani (POT), Robson Gustavo de Lima Mendes (PIT), Esteban Anderson Ravenna (PIT)




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