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ELEIÇÕES SP | Conheça histórico de fake news do bolsonarista que espalha mentiras sobre Boulos

Não é a primeira vez que Russomano usa informações falsas para atacar o candidato do PSOL. Dessa vez, contou com a ajuda de Oswaldo Eustáquio, bolsonarista com um longo currículo de fake news.

quarta-feira 11 de novembro de 2020 | Edição do dia

Foto: Reprodução

Durante o debate com 4 candidatos à prefeitura de São Paulo promovido pelo UOL e pela Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (11), Celso Russomano (Republicanos) acusou Guilherme Boulos (PSOL) de pagar mais de R$500 mil para duas “produtoras fantasmas”. A informação divulgada por Russomano foi veiculada hoje por Oswaldo Eustáquio Filho, bolsonarista que já foi preso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e dissemina fake news nas redes.

Celso Russomano junto com figuras como Fernando Holiday e outros da direita bolsonarista, utilizam do velho método de difusão de informações não averiguadas para atacar a esquerda. Não é à toa que isso ocorre há alguns dias das eleições municipais, e após a divulgação da última pesquisa eleitoral que aponta que as intenções de voto para Russomano estão em queda, ao passo que as intenções de voto em Boulos crescem.

Oswaldo Eustáquio, que publicou o vídeo contra Boulos ainda enquanto o debate eleitoral estava ocorrendo nesta manhã, é disseminador de fake news no nível daquelas que afirmam que a China criou o coronavírus em laboratório. Além disso, já foi condenado a pagar indenização por danos morais à Glenn Greenwald, por ter ofendido a mãe do jornalista, e foi investigado por ter sido contratado pela Infosolo (que atualmente se chama Logo IT) para difundir acusações de corrupção contra empresas concorrentes em licitações públicas.

No currículo de Eustáquio, também está a investigação por impulsionar atos em defesa da ditadura militar e pelo fechamento do Congresso e do STF, e sua prisão por tentar fugir do país durante a investigação. Além disso, foi defendido e defendeu veementemente a direitista Sara Winter, argumentando que ela havia sido presa por “defender a democracia” e “a pátria”, assim como ele.




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