segunda-feira 20 de novembro de 2017 | Edição do dia
Gaudêncio Cardoso Fidélis, curador da mostra "Queermuseu" entrou com um pedido para impedir a sua condução coercitiva na CPI dos Maus Tratos em Crianças e Adolescentes, ou seja, podendo ser levado a força para prestar depoimento, pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.
O curador diz que não se nega a prestar depoimento, mas que não quer ser levado a força através desta medida, que pode vinculá-lo à prática de crimes de pedofilia, distorcendo sua imagem profissional. O primeiro chamado, segundo o curador, foi feito com pouco tempo para que ele pudesse se preparar, e o segundo chamado veio anexado com a possibilidade de uma condução coercitiva.
Alexandre de Moraes, que já defendeu tortura física como uma via legítima para obtenção de informações e que defende que a homossexuais sejam tratados de maneira diferente nos procedimentos de doação de sangue, evidenciando a LGBTfobia do ministro, foi quem não permitiu que o pedido de condução coercitiva fosse barrado.
Temas