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Greve em Assis | Comunicado do Movimento Estudantil da Unesp-Assis

terça-feira 24 de maio de 2016 | Edição do dia

Nós, movimento estudantil da Faculdade de Ciências e Letras de Assis, em assembleia estudantil no dia 16 de maio deliberamos greve dos discentes com ocupação, a partir do dia 20 de maio. Tendo como pautas:

  •  Posicionamento contra o Golpe.
  •  Contra a precarização do ensino: contra o corte do repasse de verbas para as estaduais paulistas, pela não extinção do PIBID, por contratação de professores.
  •  Permanência Estudantil: Por moradia e RU de qualidade para todxs, pela aprovação da minuta que torna a Bolsa BAAE um auxílio.
  •  Estatuinte: pela inclusão de um artigo especial no estatuto da UNESP que trate especificamente de violência sexual e de gênero
  •  Paridade: por um acordo com os órgãos colegiados para que funcionem de forma paritária.

    A ocupação teve início às 00h do dia 20 de maio com 82 estudantes, esta, dentro da legalidade determinada em assembleia, aprovada por 386 votos a favor e 304 contra. Apesar disso, a direção do campus tomou uma medida autoritária, expedindo uma liminar de interdito proibitório que processou 11 alunos antes mesmo das ocupações ocorrerem, visto que nem todos tinham alguma ligação com o movimento. Tal interdito, escrito de maneira ambígua e mal explicado, visa a proibição de intervir no livre arbítrio, acarretando o impedimento dos estudantes fazerem piquete e ocupação das salas de aula, podendo apenas ocupar um espaço delimitado. O mesmo, diz que só serão criminalizadas ações que fugirem da funcionalidade normal das atividades do campo, sem qualquer explicação sobre o que seriam tais “atividades normais”.

    Mesmo com esse espaço limitado, nosso movimento se articula em comissões que tem o intuito de cuidado com o patrimônio público, da limpeza dos espaços ocupados e alimentação dos companheiros que somam na luta. Estamos com programações ao longo dos dias de ocupação, onde houveram grupos de discussões, aulões, assembleias e plenárias que serviram também de apoio para a melhor organização do movimento estudantil. Não recuaremos diante de tal medida abusiva.
    Nos posicionamos em total apoio aos movimentos estudantis que assim como nós, lutam por um estado democrático e uma educação libertadora e de qualidade para todas as classes sociais, igualmente.




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