A comissão é composta por 21 membros titulares e 20 suplentes, referendados em votação simbólica já que os nomes já haviam sido indicados pelos lideres de cada partido em meio a acordos e polêmica sobre quem presidirá a comissão.
segunda-feira 25 de abril de 2016 | Edição do dia
O PMDB, partido com maior numero de integrantes com 5 senadores, indicou Raimundo Lira (PMDB-PB) para presidir a comissão, apoiado também pela bancada petista, ainda que seja o PMDB um dos principais partidos que vem levando o golpe a frente para instalar o governo golpista de Temer. A decisão final sobre a presidência da comissão especial do senado será decida amanhã, quando a comissão será instalada oficialmente.
Durante votação a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) declarou que espera que a comissão eleita pelos senadores debata o impeachment de forma mais elevada do que a votação ocorrida na Câmara dos deputados no último dia 16.
Enquanto o senado avança com o golpe, o PT continua com discurso de conciliação, continua na mais absoluta paralisia e não quer que os trabalhadores que o barre de fato, já pensando no processo eleitoral de 2018.
Domingo, 1º de maio, Dia do Trabalhador, a CUT, a CTB, os movimentos sociais e a UNE precisam fazer mais que discursos contra o golpe. Devem colocar de pé um verdadeiro plano de luta, levado pelos trabalhadores. Sem confiança nenhuma nos deputados e senadores reacionários, que durante anos foram alavancados pelo próprio PT e hoje querem sua cabeça para que possam passar os mais duros ajustes contra os trabalhadores, o próximo domingo deve se tornar de fato o 1º de maio contra o golpe e contra os ataques.
O Esquerda Diário e o MRT vem afirmando a necessidade de derrotar o golpe nas ruas e assim preparar para que os trabalhadores estejam organizados para enfrentar os ataques e ajustes dos governos e patronais.
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