No dia 02 de setembro teve inicio o 7º Congresso dos Trabalhadores da USP com a mesa de abertura composta por Neli Wada, representante dos trabalhadores no Conselho Universitário, e Claudionor Brandão, demitido político do governo Alckmin, ambos diretores do SINTUSP.
terça-feira 3 de setembro de 2019 | Edição do dia
Esse Congresso se dá em meio a um avanço dos ataques contra a classe trabalhadora nacionalmente, em que tanto o governo federal de Bolsonaro, como os demais agentes golpistas avançam em medidas como a aprovação da reforma da previdência, o desmantelamento das leis de saúde e segurança do trabalhador e a aplicação da reforma trabalhista.
Na mesa de abertura foi feita a saudação e o reconhecimento deste Congresso por diversas entidades e parlamentares, como a ADUSP, a ADUNESP, o Fórum das Seis, a Fasubra, a Conlutas e a Intersindical. Teve a presença da Associação de Moradores da São Remo e do vereador Eduardo Suplicy.
Representando o Movimento Nossa Classe, que compõe como fração minoritária a diretoria do SINTUSP, a professora Marcella fez uma saudação reivindicando especialmente a importância do Sintusp ter mantido sua independência de classe a partir das políticas que a base da categoria aprovou em suas assembleias de repúdio ao golpe institucional e contra a prisão arbitrária de Lula, mesmo sem prestar nenhum apoio políticos ao PT.
Importante ressaltar que a realização desse Congresso só foi possível após uma importante campanha dentro e fora da categoria pra garantir a sua realização, pois a Reitoria, em abril, se negou pela primeira vez na história, a liberar do trabalho os delegados eleitos em suas unidades para participarem do Congresso.
Nos dias 03, 04 e 05 o Congresso segue com discussões sobre a situação internacional e a organização dos trabalhadores; a classe trabalhadora brasileira frente ao governo Bolsonaro; os ataques à Universidade e à educação e o combate às opressões com uma perspectiva de classe.
