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MINISTÉRIO DA SAÚDE MILITARIZADO | Com o marco de 80 mil mortes, Pazuello volta a defender o uso da cloroquina

O ministro interino da saúde espalha fake-news ao defender tratamento precoce pro novo coronavírus com medicamentos que não têm eficácia comprovada.

terça-feira 21 de julho de 2020 | Edição do dia

Imagem: Forbes Brasil

O ministro interino da saúde, Eduardo Pazuello, mostra cada vez mais seu lado obscurantista e negacionista. O general, que chegou ao governo com um bolsonarismo mais tímido, marco de uma trégua entre o centrão e Bolsonaro, voltou a defender o uso de medicamentos sem eficácia comprovada cientificamente, para tratamento do novo coronavírus.

Pazuello afirmou hoje (21), em uma entrevista coletiva, que o médico pode indicar determinados medicamentos para o tratamento de covid-19, dependendo do paciente. Entre esses remédios, o general citou a hidroxicloroclina e ivermectina, ambos sem comprovação comprovada cientificamente. Nas palavras do atual ministro, “O médico é soberano, vai dizer o que é mais adequado para cada um. Receba ou compre, tome os medicamentos e se Deus quiser, você vai ficar bom."

Em outras ocasiões, o ministro também acompanhou Bolsonaro a manifestações, além de afirmar que não seria necessário a aplicação de testes na população. Hoje, chegamos a 80000 mortes no Brasil por covid-19, com mais de 1340 casos confirmados em 24 horas, fruto das medidas completamente irresponsáveis que o Estado vem tomando.

Pazuello e Bolsonaro só se importam com os lucros dos capitalistas e seguem com um discurso negacionista que carrega o sangue das vítimas da pandemia, que são, em sua maioria, trabalhadores. Frente a isso, a única resposta a altura de responder à crise sanitária e econômica, é uma resposta independente da classe trabalhadora. São extremamente necessários testes massivos para que possamos acabar com a subnotificação imposta pelo governo e realmente combatermos efetivamente o vírus, EPIs para os trabalhadores que ainda ocupam seus cargos normalmente, proibição das demissões para aqueles trabalhadores que estão em quarentena e auxílio de 2000 reais para os desempregados.




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