quarta-feira 25 de novembro de 2015 | 01:00
Cerca de cem estudantes secundaristas, universitários e trabalhadores da USP esperaram diante a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP (FMVZ) a presença do Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na posse do novo Diretor da Faculdade, Visintin.
Dezenas de secundaristas vieram para cobrar do Governador o não fechamento das escolas. Já são mais de 120 escolas ocupadascontra a reorganização escolarproposta pelo governador e ele ainda insiste na defesa do fechamento das escolas públicas enquanto repassa verba pública para fundos de ensino privado.
Também estiveram presentes estudantes e funcionários da USP para exigir explicações do Reitor, Zago, sobre a extinção das funções de auxiliar de cozinha, cozinheiro e outras relacionadas ao trabalho nos restaurantes universitários, que significa, na prática, a extinção dos Bandejões da USP, assim como já vem sendo feito com as Creches e o Hospital Universitário.
Diferente de Alckmin, Zago apareceu, mas colocou a guarda para impedir que os estudantes e funcionários participassem da cerimônia de posse de Visintin. O qual, aliás, não fica muito pra trás dos demais quando o assunto é como garantir, por meio da repressão aos movimentos sociais e de trabalhadores, a precarização da educação, a exploração do trabalho e a privatização do ensino. Indicado pelo Reitor no início do ano como Superintendente de Segurança da USP, é o responsável direto da política de militarização do campus e da precarização e do desmonte da guarda universitária em favor da ampliação do contingente policial militar.
