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3º CONGRESSO DA ANEL | Com mais de mil jovens começou o congresso da ANEL

quinta-feira 4 de junho de 2015 | 14:10

Com a presença de mais de mil jovens de todo o país teve início o terceiro congresso da ANEL. Reunidos na UNICAMP estão muitos dos jovens que tem participado de processos de luta e greve em várias universidades federais do país, enfrentando-se aos ajustes de Dilma, estudantes da UERJ, de universidades privadas e também secundaristas.

Este congresso acontece em meio a uma crise de todo sistema universitário brasileiro, que atinge centenas de milhares que não podem continuar nas universidades privadas por cortes no financiamento federal do FIES, cortes em assistência estudantil e nos salários e direitos de terceirizados nas universidades federais, e uma mesma precarização na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) que é acompanhada da repressão e tentativa de criminalização do movimento estudantil pelo reitor Vieiralves.

Este cenário na educação é parte de uma agressiva política de corte pelo governo Dilma e o PT, e também diferentes governos estaduais, que combinam esta crise do sistema universitário a um “fim de ciclo” do governo Dilma com ataques a classe trabalhadora como as MPs 664 e 665 e o PL 4330.

Este cenário marcou muitas falas da mesa de abertura que foi composta por alguns Diretórios Centrais de Estudante. A mesa de abertura também contou com falas de Janaína Oliveira, do PSTU, pela Comissão Executiva Nacional da ANEL e de Mancha pela CSP-Conlutas, central sindical e popular da qual a ANEL é filiada.

Houve saudações internacionais ao congresso, bem como saudações de grupos que enviaram observadores a este congresso. Fizeram uso da palavra o Juntos!, UJC, POR, Território Livre, entre outros grupos.

Entre os grupos que constroem a ANEL houve saudação do PSTU, feita pela vereadora Amanda Gurgel de Natal, Rio Grande do Norte. E representando a Juventude às Ruas, que participa do congresso com uma importante delegação, fez uso da palavra Carolina Cacau, coordenadora do Centro Acadêmico de Serviço Social da UERJ.

Veja abaixo o vídeo de Cacau onde ela remarca alguma das visões e propostas que a Juventude às Ruas trouxe a este congresso.

Um debate que já se anuncia neste congresso a partir das falas da mesa é como de fato construir uma greve geral da educação, e qual o papel estão cumprindo a UNE e CUT em dias nacionais de paralisação, como passar a construir de fato a unidade e coordenação das lutas que já estão em curso.

O desafio colocado à esta geração de jovens que tem seu futuro em jogo, seja nas universidades, seja no trabalho precário e terceirizado, é um tema de debate do congresso. O Esquerda Diário acompanhará as discussões do congresso que envolverão uma discussão de programa e orientação da ANEL frente a esta crise da universidade, como ligar-se a classe trabalhadora em meio a suas lutas contra os ataques do governo Dilma, drogas, combate a LGBTfobia, racismo, entre outras temáticas.




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