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REFORMA POLÍTICA | Com holofotes da mídia em Janot, Câmara pretende votar reforma a política antidemocrática

terça-feira 5 de setembro de 2017 | Edição do dia

Enquanto os holofotes da mídia se voltam para a Janot e a reabertura de investigação sobre o caso de corrupção da JBS envolvendo agora o ex procurador Marcello Miller, a casta de políticos privilegiados e corruptos prepara a votação da reforma política que perpetua ainda mais os seus poderes contra os trabalhadores.

Os mesmos políticos que vieram votando só ataques contra os trabalhadores e privilégios para si mesmos, incluindo aí a distribuição de emendas parlamentares para salvar Temer de sua denúncia, querem votar hoje ainda a cláusula de barreira antidemocrática e o fim das coligações partidárias para eleições proporcionais.

Comandados por "Fufuca", o que estes parlamentares querem é excluir a esquerda e os trabalhadores das eleições, exigindo uma cláusula de barreira (que chamam de "desempenho"... só se for desempenho nas negociatas para se salvar) que exigiria nove parlamentares eleitos em nove estados para um partido ter acesso ao horário de TV, rádio e cadeira em comissões além de acesso ao Fundo Partidário.

Leia mais: Esquerda se pronuncia contra reforma política que defende corruptos e poderosos

O PSDB tenta encaminha a cláusula de barreira junto à proibição das coligações (PEC 282/16), segundo o líder da legenda na câmara Ricardo Trípoli. Porém outros partidos afirmam que só votação a proposta se for vinculada à criação de fundo público para financiamento de campanha e o "distritão".

Carlos Zarattini, líder do PT, afirmou que não farão obstrução à votação, tentando chegar a um consenso com os golpistas para que todos se favoreçam, e que leve a manutenção dos privilégios dos grandes partidos comprados e financiados (direta ou indiretamente) pelas grandes empresas capitalistas.




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