Montantes bilionários da empresa brasileira, que hoje mantém a gasolina mais cara da história, com o preço final na bomba, em alguns casos, ultrapassando a marca dos 7 reais estão sendo priorizados para lucro dos acionistas que ganham, hoje, cifras recordes devido a alta do dólar e a alta da inflação que assola o povo.
sexta-feira 29 de outubro de 2021 | Edição do dia
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Na última quinta-feira (28), a direção atual da Petrobras aprovou o pagamento antecipado da fatia dos acionistas na empresa, que é majoritariamente pública, mas possui acionistas privados. Serão pagos nada mais nada menos do que o total de R$ 31,8 bilhões, o equivalente a 6 bilhões de dólares, que se somam a mais R$31,6 bilhões anunciados em agosto, o que dá R$63,4 bilhões que vão do povo brasileiro direto para o bolso dos capitalistas do empresariado petrolífero.
Como se não bastasse, ainda haverá um adicional nesta segunda parcela, sendo o pagamento final em dezembro deste ano de R$42,4 bilhões.
Os acionistas mais do que nunca, lucram em cima de uma empresa pública que deveria ser 100% estatal, batendo recordes de ganhos mediante a atual situação catastrófica da economia no país com a alta da inflação, que muito se deve a explosão dos preços dos combustíveis, estes que tem preço atrelado ao dólar e sofrem impacto direto com alta da moeda norte-americana e com as especulações do mercado financeiro.
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Enquanto isso, Paulo Guedes (ministro da economia) segue debochando dos brasileiros, enquanto cita em declarações públicas que não irá subsidiar os combustíveis porque “poluem” o meio ambiente, como se o conjunto do governo Bolsonaro (governo que obteve a maior taxa de desmatamento da última década) estivesse minimamente preocupado com o meio ambiente. Muito diferente disso, as preocupações de Paulo Guedes passam, inclusive, pelos seus próprios “ganhos” pessoais, uma vez que inclusive lucrou com a desvalorização do real (moeda que ele mesmo controla). É o ataque em larga escala dos burgueses que, para engordar como nunca suas contas bancárias, retiram até o último suor e sangue da classe trabalhadora que amarga a miséria, com mais de 19 milhões de pessoas em situação de fome, no país.
