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Com atraso, o Metrô de Dória envia aos metroviários máscaras ineficientes

Segundo a vigilância sanitária as máscaras que devem ser usadas para tal procedimento são as máscaras N95 ou PFF2. As máscaras enviadas pelo metrô as estações são as máscaras PFF1.

quarta-feira 18 de março de 2020 | Edição do dia

Nesta quarta-feira o metrô de Dória enviou as estações máscaras para uso em atendimento de primeiros socorros a pessoas com suspeita de estarem com coronavírus. Além da demora no envio do material recebemos a denúncia de que as máscaras enviadas não são as recomendadas pela Vigilância Sanitária.

Segundo a vigilância sanitária as máscaras que devem ser usadas para tal procedimento são as máscaras N95 ou PFF2. As máscaras enviadas pelo metrô as estações são as máscaras PFF1.

A máscara PFF2 ou N95 é indicada porque é capaz de garantir proteção em dois sentidos, porque possui um filtro de ar que bloqueia ao menos 95% das partículas no ar, auxiliando na proteção contra doenças por transmissão aérea, como é o caso do coronavírus.

Já as máscaras enviadas pelo metrô de São Paulo, as PFF1 são indicadas para minério de ferro, minério de carvão, sabão em pó, talco, cal, soda cáustica, poeiras vegetais (como trigo, arroz, milho, bagaço de cana etc.), poeiras de lixamento e esmerilhamento, névoas de ácido sulfúrico, e outros.

O metrô de São Paulo e Dória mostram mais uma vez que estão expondo os trabalhadores e trabalhadoras efetivos e terceirizados ao risco de contágio pelo coronavírus.




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