O episódio aconteceu na quinta-feira, 30, em uma padaria da capital paulista, em frente à Câmara Municipal. A co-vereadora, que intercedeu em um caso de violência a uma mulher, recebeu xingamentos racistas do agressor, que a chamou de “macaca” e “suja”.
sábado 2 de outubro de 2021 | Edição do dia
Segue o relato da co-vereadora, que presenciou o caso de violência:
“Ele levantou e começou a quebrar o telefone dela no banco. Eu disse então que não iria permitir que ele a agredisse. Daí, ele se voltou contra mim e gritou que eu era uma ‘preta’, ‘macaca’, ‘suja’, e que ela era mulher dele e eu estava me metendo onde não devia”.
“Ele repetiu os insultos e ficou exaltado. Então, imobilizaram ele até a chegada dos policiais militares”.
E continuou: “É uma situação muito constrangedora. Eu me senti como se tivesse sido atropelada por um caminhão. Falar sobre a violência racista que sofremos todos os dias é importante para sabermos que nenhuma pessoa negra está livre disso e que não nos calaremos mais”, declarou.
Nós do Esquerda Diário e do MRT prestamos toda solidariedade à Paula, à Bancada Feminista e a todos os que sofrem com o racismo. Estamos prontamente à disposição para apoiá-la contra a violência sofrida.
Estamos juntos contra o racismo e toda forma de opressão.