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ELEIÇÕES 2018 | Ciro Gomes busca apoio do DEM e reafirma uma candidatura ainda mais de direita

Na última terça-feira (19) Ciro Gomes (PDT) e Rodrigo Maia (DEM) se reuniram na casa de um empresário para tratar das eleições deste ano. Ciro quer se mostrar para a direita como um nome mais adequado à presidência, e evitar que DEM e outros partidos fechem apoio a Alckmin.

sexta-feira 22 de junho de 2018 | Edição do dia

Ciro Gomes busca aproximação com setores ainda mais à direita para se mostrar viável à presidência do país. Em jantar com Rodrigo Maia fez questão de reafirmar que não é um candidato da esquerda, como já expressou em outros momentos e como expressam suas propostas.

Além deles estavam presentes também o presidente do PDT Carlos Lupi e o deptado Mário Heringer (PDT-MG), responsável pela relação com o grupo de Rodrigo Maia. O presidente da Câmara estava acompanhando do prefeito de ACM Neto, do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), do presidente do PP Ciro Nogueira, do Paulinho da Força como representante do Solidariedade e de Marcos Pereira do PRB. Esses partidos pretendem fechar aliança com a candidatura de Maia.

Além de buscar se mostrar como uma alternativa viável, com promessas como a de "conter o pavio curto" Ciro Gomes busca também, com encontros de aproximação como esse, evitar que o bloco de Rodrigo Maia feche apoio à Geraldo Alckimin (PSDB). Segundo a Folha Ciro ainda afirmou que está aberto a fazer alterações em seu programa para deixá-lo mais ao gosto do DEM caso fechem aliança.

Ciro Gomes tem aparecido em pesquisas eleitorais com chances de chegar o segundo turno, e para que este cenário se concretize ele abre seu programa para deixá-lo ainda mais ao gosto desses setores. É também uma maneira de sinalizar à burguesia que está disposto a fazer um governo alinhado com os interesses dos empresários para seguir descarregando a crise nas costas da classe trabalhadora. Ele pretende ter outras reuniões com DEM e seus apoiadores para seguir disputando com Alckmin o apoio desses setores.

Ciro, Maia e outros candidatos à presidência apresentam diferentes respostas para crise brasileira. O que une todos eles eles é que suas respostas mantém intacto o principal mecanismo de submissão ao imperialismo e a principal sangria do orçamento público, que é o pagamento da dívida pública aos banqueiros e empresários às custas de reformas, cortes e mais ataques à classe trabalhadora.

Veja mais: O que os candidatos presidenciais opinam sobre a fraudulenta dívida pública?




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