A chuva que ocorreu no Paraná, no dia 9/1 (sábado) e dia 12 (terça-feira), causou prejuízo para 150.700 pessoas em 47 municípios do estado. Os problemas que ocorreram por conta de deslizamento de terra, alagamento e enxurrada deixaram 2074 pessoas desalojadas, 168 desabrigadas além de um motorista de ônibus do município Rolândia desaparecido.
sábado 16 de janeiro de 2016 | 00:00
De acordo com a Defesa Civil Estadual, o município mais atingindo foi Arapongas, que fica localizado na região do Estado do Paraná. A cidade teve 90.025 pessoas atingidas pela chuva e 25 famílias que ficaram sem a sua casa. O número registra também que mais de 10 mil residências foram danificadas, sendo que destas 74 ficaram destruídas.
As cidades de Sabáudia, Mandagaçu, Rio Branco e Jataizinho decretaram situação de emergência por causa da chuva. Em Apucarana, a prefeitura estima que foi um prejuízo de 10 milhões de reais, e a prefeitura de Rolândia decretou calamidade pública. Sobre a situação das estradas, inúmeros pontos de rodovias federais e estaduais ficaram interditados. A maior parte dos problemas foi provocada por deslizamento de terra e destruição na pista.
Esta, no entanto, não é mais uma catástrofe natural. Sabemos que todo ano ocorrem as chamadas ‘’chuvas de verão’’ e que desastres como o que ocorreu no Paraná acontecem em várias partes do país, porém os governos não fazem absolutamente nada para impedir essas tragédias.
É necessário um plano de obras públicas, com moradias dignas, acesso à saúde, educação e transporte de qualidade controlado pelos trabalhadores e moradores das regiões atingidas. As pessoas não podem valer menos do que os lucros das empresas e dos governos.
Tragédias Sociais como a que o Paraná está passando podem se agravar cada vez mais num momento em que o país atravessa uma profunda crise econômica, pois os governos vão tirar o que puderem tirar dos trabalhadores e da população pobre.
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