Com a possível fusão, novo partido poderia chegar a 126 deputados federais e ser a maior bancada da Câmara, ampliando a governabilidade de Bolsonaro.
quinta-feira 26 de agosto de 2021 | Edição do dia
IMAGEM: Marcos Corrêa/PR
Em meio a uma situação de ataques e de votações importantes para o governo Bolsonaro, três partidos que fazem parte de sua coalizão no Congresso e que compõe o "Centrão" avançam em um projeto de fusão nesses últimos dias. Evidentemente, apenas para garantir e angariar mais forças na aplicação de seus projetos golpistas de retiradas e de direitos e melhores condições de exploração.
Os três (PP, PSL e PRB), buscam a criação de um novo partido unificado em função de se ter uma ampliação da governabilidade para o presidente, cuja própria articulação dessa empreitada tem enquanto ponto chave, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, que também presidente em licença do PP.
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Se a fusão for feita, o novo partido poderia ter, caso não houver rupturas a partir da criação do partido, a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 126 deputados federais. Sendo que, atualmente os partidos com a maior bancada são o PT e PSL, com 53 deputados cada legenda.
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Parte do processo de negociação também envolveria um consenso no marco do próprio Bolsonaro ter rompido diretamente com o PSL em 2019, o que faria com que o mesmo não pudesse se filiar ao novo partido e concorre-se a reeleição para uma sigla de menor expressão em 2022.