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#UERJ RESISTE | Centenas de estudantes da UERJ se mobilizam em ato rumo a Palácio Guanabara

Já são mais de oito meses sem aulas no Colégio de Aplicação, e aulas na graduação da UERJ suspensas desde o início do ano. Os estudantes organizaram uma nova manifestação de rua nessa quinta, 23, indo ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, para protestar contra o governador Pezão (PMDB) e exigir que as bolsas sejam pagas e a universidade receba suas verbas para poder voltar a funcionar.

sexta-feira 24 de março de 2017 | Edição do dia

O ato foi convocado pela assembleia estudantil da UERJ a partir de uma proposta feita pelos militantes da Juventude Faísca - Anticapitalista e Revolucionária, de que se organizasse um ato na casa do Pezão. A assembleia no dia anterior ao ato optou por mudar o local do ato, sob o argumento de que seria mais fácil aos estudantes comparecer (muitos estão com dificuldades até mesmo para pegar ônibus, pois estavam sem bolsas até recentemente).

A manifestação partiu do Largo Machado e seguiu até o Palácio Guanabara. Centenas de estudantes presentes cantaram contra o governo de Pezão, responsável principal pela situação de calamidade na UERJ. Os estudantes da Escola de Teatro Martins Pena, que também se encontra em uma situação de completo abandono e precarização por parte do governo estadual, também estiveram presentes:

Estiveram presentes militantes de organizações como RUA, Levante Popular da Juventude, e das entidades estudantis, com o DCE e Centros Acadêmicos. A Juventude Faísca esteve presente com um bloco, com a presença de trabalhadores da CEDAE, e Carolina Cacau, que faz parte da gestão do Centro Acadêmico de Serviço Social, e foi candidata a vereadora do MRT pelo PSOL, fez uma fala lembrando a situação absurda pela qual passam os trabalhadores terceirizados da UERJ, pois enquanto ocorria a manifestação da UERJ, Rodrigo Maia comandava a aprovação da terceirização irrestrita na Câmara dos Deputados:

No dia seguinte à manifestação, Pezão declarou que irá cortar o salário de servidores e professores da UERJ, numa absurda provocação. É necessário seguir a luta organizando encontros massivos com estudantes, professores e trabalhadores, como o que foi proposto no curso de Serviço Social, para conseguir colocar de pé uma resistência à altura, exigindo das entidades estudantis dirigidas por PT e PCdoB, como UEE e UNE, que coloquem seu peso a serviço de convocar essa luta em defesa da UERJ e demais universidades do Rio ameaçadas de fechamento.




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