Segundo entidade, que emitiu alerta nesta última sexta-feira (12), foram confirmadas quase 2 milhões de infecções
sexta-feira 12 de novembro de 2021 | Edição do dia
Foto: Divulgação
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) Tedros Adhanom Ghebreyesus, falou, hoje, em coletiva de imprensa, sobre o aumento dos casos de covid no continente Europeu, que na última semana registrou quase 2 milhões de infecções somente em uma semana, maior marca semanal já registrada na região, desde o início da pandemia. Cerca de 27 mil mortes foram contabilizadas na última semana.
Segundo Tedros, a pandemia vem mostrando uma retomada tanto em países com alta cobertura vacinal quanto em países que ainda não avançaram tanto na vacinação, citando que ainda é preciso o uso de recursos de proteção, mesmo após a vacinação. Cita, dentre essas medidas, testagens e distanciamento social, para manter o nível de transmissão baixo e “manter suas sociedades e economias abertas”
Tedros ainda falaria sobre a desigualdade vacinal entre países, dizendo a países ricos que parem de aplicar doses de reforço, enquanto países mais pobres, em muitos casos, ainda não aplicam nem mesmo a primeira dose em sua população. Soumya Swaminathan, cientista chefe crítica esta tendência e “apela” que os países produtores da vacina entreguem doses ao covax, programa da OMS de distribuição.
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Enquanto o panorama da crise sanitária volta a apresentar piora no mundo, a OMS se mostra preocupada. Entretanto, continua mantendo posição favorável aos capitalistas, e colocando como se fosse possível medidas de distanciamento social e medidas eficazes, sobretudo, em países periféricos, onde a classe trabalhadora, em sua maioria, vive situações cada vez mais precárias com a crise generalizada que se aprofundou com a pandemia, principalmente, nos países pobres. Se colocam apenas em posição de “apelar” ao empresariado dono das patentes das vacinas, que estes doem de bom grado sua fonte de exploração e enriquecimento, enquanto, na verdade, todas as patentes vacinais deveriam ser quebradas, em razão da saúde mundial. Não haverá igualdade vacinal entre países enquanto estivermos ainda sob a lógica capitalista das patentes, que lucram com a especulação da vida e da morte das pessoas.
