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CARTAZES REACIONÁRIOS EM PoA | Cartazes reacionários de ódio aos LGBT, mulheres e negros são espalhados por Porto Alegre

segunda-feira 9 de abril de 2018 | Edição do dia

Foram espalhados por Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, cartazes de conteúdos extremamente reacionários, incitando ódio à todos os setores oprimidos e ressaltando Jair Bolsonaro e Intervenção Militar. Um dos cartazes, direcionados aos negros e gays, além de todo conteúdo racista e homofóbico, também faz apologia à tortura, relembrando o pau-de-arara, um instrumento absurdo de tortura contra todos aqueles que lutavam contra o regime militar.

Exaltando Jair Bolsonaro, uma figura exemplar que prega todos os tipos de discursos de ódio contra negros, LGBTs e mulheres, é ressaltado nos cartazes. Bolsonaro é um exemplo de reacionarismo e conservadorismo em uma pessoa só, que coleciona as piores pérolas, como exaltar os torturadores da Ditadura Militar, como por exemplo, o Coronel Brilhante Ustra na votação pelo impeachment de Dilma Roussef.

cartaz contra nordestinos colado nas ruas de Porto Alegre

Pouco tempo após o assassinato de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, da ofensiva golpista implementando a Intervenção Federal com uso do exército no Rio e da condenação arbitrária de Lula, a direita mexe suas asas, para tentar acuar ainda mais os setores oprimidos e militantes de esquerda.

A direita trilha seu caminho contra os trabalhadores de diversas maneiras, como por exemplo com a Reforma Trabalhista e a Lei da terceirização, e também contra um de seus poucos direitos democráticos numa democracia fajuta, condenando Lula e impedindo os brasileiros de escolherem em quem votar.

cartazes de ódio contra o feminismo

A única via de impedir que os golpistas, a burguesia e o Judiciário continuem retirando tais direitos é através de uma luta encabeçada pelos trabalhadores, que em aliança com a juventude, possam retomar os métodos de luta históricos da classe operária, como greves e atos massivos, decididos através de comitês e assembleias em seus locais de trabalho e estudo. Em tempos em que militares se expressam politicamente, tentando instalar o medo e o caos, é preciso fortalecer a luta, pautada nos métodos históricos de luta dos trabalhadores, negros, mulheres e LGBTs.




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