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15M | Campos dos Goytacazes na manifestação contra a reforma da previdência

quarta-feira 15 de março de 2017 | Edição do dia

Em Campos, no Norte Fluminense do estado do RJ, mais de 500 trabalhadores se reuniram no centro esta tarde e marcharam contra a reforma da previdência de Temer. Neste dia, professores da UENF, que vem sendo atacada por Pezão junto à Temer e está ameaçada de fechar assim como a UERJ, paralisaram suas atividades e aderiram ao chamado das centrais, votando sua paralisação em assembleia. Petroleiros, servidores da UENF, trabalhadores da CEDAE, professores da rede estadual e municipal encerraram o ato bloqueando a rodovia BR.

Reproduzimos do Blog do Professor Marcos Pedlowski, da UENF, o relato da manifestação de hoje, originalmente publicado aqui:

Ato com participação expressiva reúne sindicatos e movimentos sociais no centro de Campos

Acabo de retornar do ato convocado por sindicatos e movimentos sociais contra a reforma da previdência do governo “de facto” de Michel Temer, onde pude presenciar um nível de participação até surpreendente para o nível de preparação que marcou a realização desta atividade em Campos dos Goytacazes ( ver images abaixo).

É interessante notar que ali estavam presentes representantes de sindicatos ligados a pelo menos 4 centrais sindicais (CSP Conlutas, CTB, CUT e Força Sindical), do MST e de várias outras organizações sociais. Esse tipo de ação unificada é rara em Campos dos Goytacazes, e certamente reflete o grau de oposição a que está sendo submetida a draconiana reforma da previdência com a qual o presidente “de facto” Michel Temer e seu ministro da fazenda/banqueiro Henrique Meirelles querem empurrar goela abaixo dos trabalhadores brasileiros.

Como também havia a presença de sindicatos ligados aos servidores estaduais, incluindo os dos docentes e servidores técnico-administrativos da Uenf, também ecoaram palavras de ordem contra o (des) governador Luiz Fernando Pezão.

Se o que ocorreu hoje no centro de Campos serve como algum tipo de parâmetro para os próximos meses, o governo “de facto” de Michel Temer vai enfrentar um período de duros enfrentamentos, onde as apurações da Lava Jato incrivelmente serão as menores das preocupações.

É que enquanto nos tribunais, a coisa vai continuar andando a passo de tartaruga com pata quebrada, o ritmo das ruas promete acelerar. A ver!




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