No dia que no Brasil bate um terrível marca de 500 mil mortes por COVID, seguindo a agenda nacional de mobilizações e atos por todos o país, partidos políticos de esquerda, sindicatos e movimentos sociais ocuparam as ruas neste 19J contra Bolsonaro e o conjunto de ataques contra os trabalhadores.
sábado 19 de junho de 2021 | Edição do dia
Imagem: Redação Esquerda Diário
A manifestação teve início às 9 horas com concentração na praça da Bandeira, centro da cidade de Campina Grande, e percorreu as principais avenidas e ruas do centro da cidade. Pela situação sanitária do país foram garantidas tanto na concentração como na mobilização medidas sanitárias tanto coletivas e autogestionadas.
Em relação ao conteúdo do ato foco em críticas gerais a Bolsonaro e o questionamento da política do conjunto do sistema político que tem levado as mortes pela COVID e ao aumento do desemprego e da fome no país
A partir do Esquerda Diário, impulsionado pelo Movimento revolucionário dos Trabalhadores, participamos do ato em unidade de ação com independência política levando nossa consigna: Fora Bolsonaro, Mourão e militares, por força da luta, sem alimentar nenhuma esperança no regime podre que institucionalmente chancela a crise sanitária no país.
Distribuímos um panfleto nacional nessa perspectiva expondo que não era possível ter nenhuma confiança nas saídas institucionais apresentadas pelo regime, CPI, Impeachment nem esperar 2022, defendendo uma Constituinte, Livre e Soberana imposta pela luta.
É necessário que a força das ruas se converta na formação de uma frente única, com independência de classe e que questione de conjunto, todo o regime político que tem tirado a vida da classe trabalhadora e nesse sentido, estamos chamando a uma paralisação nacional, com os sindicatos à frente, os trabalhadores auto-organizados e em aliança com a juventude para que que coloque abaixo todas as contrarreformas realizadas pelo governo Bolsonaro.
Como observamos na Colômbia e no Peru a luta de classes volta ao centro da cena política num contexto de aumento da desigualdade social e crise capitalista por isso no Brasil precisamos dar continuidade as mobilizações e que a classe trabalhadora entre na cena política para ter a força através da greve geral para fortalecer as mobilizações e poder impor a derrota de Bolsonaro, Mourão, os militares assim como os golpistas.
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