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PERSEGUIÇÃO POLÍTICA | Caixa e BB perseguem trabalhadores por lutar

Na Caixa, o trabalhador Juary Chagas, dirigente sindical no Rio Grande do Norte, foi demitido pela segunda vez em menos de 1 ano. Após a primeira tentativa da Caixa em demitir Juary, ele foi reintegrado por meio de liminar que, por sua vez, foi cassada pela própria Caixa, não sem antes criar um clima de clara perseguição e violação da liberdade sindical dentro do local de trabalho do funcionário, chegando, inclusive, a implantar câmeras para vigiar todas as suas atitudes.

sexta-feira 27 de outubro de 2017 | Edição do dia

No Banco do Brasil, o trabalhador Bento José, está sendo alvo de dois inquéritos administrativos, onde um deles tem como eixo o piquete ocorrido no Complexo São João, no centro de São Paulo, no dia da greve geral em 28 de abril. O outro busca responsabilizar o trabalhador por um erro que poderia trazer prejuízo ao banco, mas que no fim não deu.

Em depoimento ao Esquerda Diário, Bento afirma que: “O Banco do Brasil, no momento em que abre um processo contra mim, envolvendo ações do piquete da greve geral do dia 28 de abril, dentre elas a divulgação das imagens de administradores furando o piquete de greve protegidos pela repressão policial contra os trabalhadores, toma uma atitude claramente antisindical e viola a liberdade de expressão. Tal atitude merece o repúdio do movimento sindical e uma forte campanha para denunciar tais fatos”.

As práticas de perseguição infelizmente não tem sido novidade entre os trabalhadores mais ativos nos processos de luta, o que mostra uma clara tentativa dos bancos em reprimir a luta dos trabalhadores que atuam nas lutas da categoria e que buscam romper com o sindicalismo domesticado da CUT.

Não podemos admitir nenhuma perseguição aos trabalhadores, ainda mais quando se trata de usá-los como exemplo para intimidar o conjunto da categoria.

Pelo fim da perseguição aos trabalhadores que lutam. Ninguém fica pra trás!




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